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Fundo soberano norueguês será desvinculado do carvão

O Parlamento decidiu que quase 7 trilhões de coroas devem se retirar de empresas mineradoras e grupos nos quais o carvão represente mais de 30% de sua atividade

Oslo, Noruega: Devido ao gigantesco tamanho do fundo norueguês, esta é uma vitória importante para a campanha internacional que defende o abandono do carvão, uma energia fóssil particularmente poluente (Divulgação / TripAdvisor)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2015 às 12h02.

A Noruega ratificou nesta sexta-feira a decisão de retirar seu fundo soberano, o maior do mundo, dos investimentos em empresas relacionadas ao carvão, a meses da conferência de Paris sobre o clima.

Por unanimidade, o Parlamento norueguês decidiu que o fundo de quase 7 trilhões de coroas (793 bilhões de euros), que controla 1,3% da capitalização da bolsa mundial, deve se desvincular das empresas mineradoras ou dos grupos de energia nos quais o carvão represente mais de 30% de sua atividade ou de seu faturamento.

A decisão de se retirar, que ocorre após um compromisso acordado na Comissão de Finanças de 27 de maio, afetará entre 50 e 75 empresas internacionais e significará a cessão de participações compreendidas entre 35 e 40 bilhões de coroas, segundo os cálculos do ministério das Finanças.

No entanto, segundo os defensores do meio ambiente, o impacto pode ser ainda maior, e algumas estimativas calculam que serão 122 as empresas afetadas que representariam 67,2 bilhões de coroas.

Não foi informado oficialmente o nome das empresas que podem ser afetadas pela saída do fundo, que investe em 9.000 sociedades.

Mas segundo um estudo realizado por três ONGs, a medida afetará 35 grupos americanos, incluindo Duke Energy, o espanhol Endesa, uma dezena de chineses, oito japoneses, os gigantes alemães EON e RWE, o britânico SSE, o indiano Reliance Power, o italiano Enel, o português EDP, o sul-africano Sasol, o sul-coreano Korea Electric Power, o sueco Vattenfall e o dinamarquês Dong.

Devido ao gigantesco tamanho do fundo norueguês, esta é uma vitória importante para a campanha internacional que defende o abandono do carvão, uma energia fóssil particularmente poluente, antes da conferência internacional sobre o clima organizada em Paris em dezembro.

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A Noruega ratificou nesta sexta-feira a decisão de retirar seu fundo soberano, o maior do mundo, dos investimentos em empresas relacionadas ao carvão, a meses da conferência de Paris sobre o clima.

Por unanimidade, o Parlamento norueguês decidiu que o fundo de quase 7 trilhões de coroas (793 bilhões de euros), que controla 1,3% da capitalização da bolsa mundial, deve se desvincular das empresas mineradoras ou dos grupos de energia nos quais o carvão represente mais de 30% de sua atividade ou de seu faturamento.

A decisão de se retirar, que ocorre após um compromisso acordado na Comissão de Finanças de 27 de maio, afetará entre 50 e 75 empresas internacionais e significará a cessão de participações compreendidas entre 35 e 40 bilhões de coroas, segundo os cálculos do ministério das Finanças.

No entanto, segundo os defensores do meio ambiente, o impacto pode ser ainda maior, e algumas estimativas calculam que serão 122 as empresas afetadas que representariam 67,2 bilhões de coroas.

Não foi informado oficialmente o nome das empresas que podem ser afetadas pela saída do fundo, que investe em 9.000 sociedades.

Mas segundo um estudo realizado por três ONGs, a medida afetará 35 grupos americanos, incluindo Duke Energy, o espanhol Endesa, uma dezena de chineses, oito japoneses, os gigantes alemães EON e RWE, o britânico SSE, o indiano Reliance Power, o italiano Enel, o português EDP, o sul-africano Sasol, o sul-coreano Korea Electric Power, o sueco Vattenfall e o dinamarquês Dong.

Devido ao gigantesco tamanho do fundo norueguês, esta é uma vitória importante para a campanha internacional que defende o abandono do carvão, uma energia fóssil particularmente poluente, antes da conferência internacional sobre o clima organizada em Paris em dezembro.

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