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França está "disponível" para retomar diálogo com a Grécia

"A França está disponível nas próximas horas, nos próximos dias, antes e depois de 30 de junho para retomar o diálogo", disse Michel Sapin

Ministro das Finanças francês, Michel Sapin: disponível para Grécia (Philippe Wojazer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2015 às 16h35.

Bruxelas - A França anunciou neste sábado que está "disponível" retomar o diálogo com a Grécia a qualquer momento, sempre que o objetivo for chegar a um acordo global e durável, afirmou o ministro francês de Finanças, Michel Sapin.

"A França está disponível nas próximas horas, nos próximos dias, antes e depois de 30 de junho para retomar o diálogo sobre as bases propostas para que haja um acordo global e durável", disse.

Sapin declarou que "o que aconteceu hoje não é a saída da Grécia do euro, é o que o governo grego desejou, é legítimo".

"A Grécia tem que respeitar os princípios de bom funcionamento da zona do euro e seus compromissos", afirmou.

Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro rejeitaram neste sábado a prorrogação do resgate solicitado pelo governo do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, que convocou para o dia 5 de julho um referendo sobre as últimas propostas dos credores internacionais para superar a atual situação do país.

Com a ausência do representante grego, Yanis Varoufakis, que abandonou a reunião, os ministros já começaram a preparar os "passos seguintes" para manter a estabilidade financeira da zona do euro, segundo o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

O dia 30 de junho marca o prazo da prorrogação de quatro meses concedido pela zona do euro à Grécia para seu resgate. No mesmo dia, o governo grego precisa pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), caso contrário ficará em situação de falta de pagamento.

Sapin afirmou que, com o inesperado anúncio do referendo, primeiro é necessário reagir com "respeito à democracia". Segundo ele, "é legítimo para qualquer governo convocar um referendo e isso deve ser respeitado".

"A França está disponível para que o diálogo seja retomado o tempo todo, para que haja um acordo global e para permitir à Grécia que não rompa um acordo que está inacabado, que estava sendo escrito. Isso interessa à Grécia e ao euro", acrescentou.

Sapin ressaltou que "a Grécia é membro da zona do euro hoje, sua moeda é o euro, o destino da Grécia é ficar no euro, e nenhum país deseja sua saída do euro".

O ministro francês garantiu que "a França não quer ver a Grécia saindo do euro" e lamentou que as negociações tenham sido abordadas com um maior impulso "nas últimas semanas, nos últimos dias, com atraso". EFE

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Bruxelas - A França anunciou neste sábado que está "disponível" retomar o diálogo com a Grécia a qualquer momento, sempre que o objetivo for chegar a um acordo global e durável, afirmou o ministro francês de Finanças, Michel Sapin.

"A França está disponível nas próximas horas, nos próximos dias, antes e depois de 30 de junho para retomar o diálogo sobre as bases propostas para que haja um acordo global e durável", disse.

Sapin declarou que "o que aconteceu hoje não é a saída da Grécia do euro, é o que o governo grego desejou, é legítimo".

"A Grécia tem que respeitar os princípios de bom funcionamento da zona do euro e seus compromissos", afirmou.

Os ministros de Economia e Finanças da zona do euro rejeitaram neste sábado a prorrogação do resgate solicitado pelo governo do primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, que convocou para o dia 5 de julho um referendo sobre as últimas propostas dos credores internacionais para superar a atual situação do país.

Com a ausência do representante grego, Yanis Varoufakis, que abandonou a reunião, os ministros já começaram a preparar os "passos seguintes" para manter a estabilidade financeira da zona do euro, segundo o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.

O dia 30 de junho marca o prazo da prorrogação de quatro meses concedido pela zona do euro à Grécia para seu resgate. No mesmo dia, o governo grego precisa pagar 1,6 bilhão de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), caso contrário ficará em situação de falta de pagamento.

Sapin afirmou que, com o inesperado anúncio do referendo, primeiro é necessário reagir com "respeito à democracia". Segundo ele, "é legítimo para qualquer governo convocar um referendo e isso deve ser respeitado".

"A França está disponível para que o diálogo seja retomado o tempo todo, para que haja um acordo global e para permitir à Grécia que não rompa um acordo que está inacabado, que estava sendo escrito. Isso interessa à Grécia e ao euro", acrescentou.

Sapin ressaltou que "a Grécia é membro da zona do euro hoje, sua moeda é o euro, o destino da Grécia é ficar no euro, e nenhum país deseja sua saída do euro".

O ministro francês garantiu que "a França não quer ver a Grécia saindo do euro" e lamentou que as negociações tenham sido abordadas com um maior impulso "nas últimas semanas, nos últimos dias, com atraso". EFE

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