França sabia de próteses defeituosas há 16 anos, diz relatório
De acordo com Ministério da Saúde da França, desde 1996 as autoridades tinham conhecimento sobre os implantes da PIP com problemas
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 13h54.
Brasília - As autoridades francesas foram informadas, há dezesseis anos, da atuação da PIP (empresa francesa que usava silicone não autorizado para a fabricação de próteses mamárias), informou hoje (1º) o Ministério da Saúde da França . De acordo com o órgão, desde 1996 as autoridades tinham conhecimento sobre os implantes com problemas. De 400 mil a 500 mil mulheres, em 65 países, colocaram próteses fabricadas pela PIP.
Em um relatório sobre o envolvimento do governo no caso, o Ministério da Saúde informou que uma correspondência anônima, enviada a um de seus escritórios regionais, indicou questões sobre as práticas da empresa e sobre o número anormal de rupturas dos implantes. O documento destaca que os resultados de uma outra apuração foram ignorados até a companhia ser investigada.
No último dia 26, o fundador da empresa de próteses mamárias PIP, o francês Jean-Claude Mas, de 72 anos, ficou algumas horas detido e foi libertado depois de pagar fiança de 100 mil euros. Por decisão da Justiça da França, ele está proibido de deixar o país. O francês é acusado pelo Ministério Público de homicídio culposo.
Jean-Claude Mas admitiu ter usado um gel não autorizado para produzir as próteses de silicone. Porém, negou que o produto seja uma ameaça à saúde humana. A empresa PIP, em falência desde março de 2010, está envolvida em escândalo internacional por ter usado um gel industrial que substituía irregularmente o gel médico. Com informações da BBC Brasil.
Brasília - As autoridades francesas foram informadas, há dezesseis anos, da atuação da PIP (empresa francesa que usava silicone não autorizado para a fabricação de próteses mamárias), informou hoje (1º) o Ministério da Saúde da França . De acordo com o órgão, desde 1996 as autoridades tinham conhecimento sobre os implantes com problemas. De 400 mil a 500 mil mulheres, em 65 países, colocaram próteses fabricadas pela PIP.
Em um relatório sobre o envolvimento do governo no caso, o Ministério da Saúde informou que uma correspondência anônima, enviada a um de seus escritórios regionais, indicou questões sobre as práticas da empresa e sobre o número anormal de rupturas dos implantes. O documento destaca que os resultados de uma outra apuração foram ignorados até a companhia ser investigada.
No último dia 26, o fundador da empresa de próteses mamárias PIP, o francês Jean-Claude Mas, de 72 anos, ficou algumas horas detido e foi libertado depois de pagar fiança de 100 mil euros. Por decisão da Justiça da França, ele está proibido de deixar o país. O francês é acusado pelo Ministério Público de homicídio culposo.
Jean-Claude Mas admitiu ter usado um gel não autorizado para produzir as próteses de silicone. Porém, negou que o produto seja uma ameaça à saúde humana. A empresa PIP, em falência desde março de 2010, está envolvida em escândalo internacional por ter usado um gel industrial que substituía irregularmente o gel médico. Com informações da BBC Brasil.