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França manterá política econômica apesar de advertências

A ministra de Orçamento francesa, Valérie Pécresse, se referiu aos anúncios feitos pelas agências de classificação, como a S&P, que reduziu a nota da França

Valérie Pécresse: 'sei que alguns pensam que os eventos dos últimos dias nos conduzirão a uma mudança, mas isso é algo impossível' (Bertrand Guay/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 10h40.

Paris - A ministra de Orçamento e porta-voz governamental francesa, Valérie Pécresse, ressaltou nesta terça-feira que o governo não vai mudar sua política econômica apesar das advertências lançadas pelas agências de classificação de risco.

Em entrevista coletiva convocada para apresentar as perspectivas para 2012, qualificado como um ano 'crucial', a porta-voz considerou que seria um 'contrassenso extremamente grave' modificar as reformas estruturais empreendidas até o momento, que incluíram a aplicação de vários planos de ajuste em agosto e novembro do ano passado.

'Os resultados demonstram que nossa estratégia é crível e as análises das agências também dizem que é boa. Sei que alguns pensam que os eventos dos últimos dias nos conduzirão a uma mudança, mas isso é algo impossível', acrescentou Valérie.

A ministra se referiu desta forma aos anúncios feitos da última semana pelas agências de classificação de risco Standard and Poor's, que na última sexta-feira reduziu a nota da França, e Moody's, que confirmou na segunda a qualificação máxima com uma perspectiva estável (AAA), mas indicou que a mantém sob vigilância.

A porta-voz insistiu que 'não é possível dar marcha à ré na reforma das aposentadorias ou da função pública', e reconheceu a existência de 'uma crise, uma urgência, uma necessidade', apontando que a estratégia governamental deve continuar sendo 'a da ação' para dirigir o déficit público a zero em 2016.

Por sua vez, o ministro da Economia, François Baroin, declarou que embora a França tenha levado 'a sério' os comunicados das agências e não irá ignorá-los, é necessário 'relativizar', visto que essas instituições não podem determinar a política econômica do país.

Além disso, em mensagem lançada à oposição, frisou que essas advertências não foram dirigidas ao presidente, Nicolas Sarkozy, ou ao governo de François Fillon, mas à França e a situação na zona do euro e, por isso, vai seguir trabalhando com os demais membros da União Europeia 'para apresentar uma resposta duradoura'.

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Paris - A ministra de Orçamento e porta-voz governamental francesa, Valérie Pécresse, ressaltou nesta terça-feira que o governo não vai mudar sua política econômica apesar das advertências lançadas pelas agências de classificação de risco.

Em entrevista coletiva convocada para apresentar as perspectivas para 2012, qualificado como um ano 'crucial', a porta-voz considerou que seria um 'contrassenso extremamente grave' modificar as reformas estruturais empreendidas até o momento, que incluíram a aplicação de vários planos de ajuste em agosto e novembro do ano passado.

'Os resultados demonstram que nossa estratégia é crível e as análises das agências também dizem que é boa. Sei que alguns pensam que os eventos dos últimos dias nos conduzirão a uma mudança, mas isso é algo impossível', acrescentou Valérie.

A ministra se referiu desta forma aos anúncios feitos da última semana pelas agências de classificação de risco Standard and Poor's, que na última sexta-feira reduziu a nota da França, e Moody's, que confirmou na segunda a qualificação máxima com uma perspectiva estável (AAA), mas indicou que a mantém sob vigilância.

A porta-voz insistiu que 'não é possível dar marcha à ré na reforma das aposentadorias ou da função pública', e reconheceu a existência de 'uma crise, uma urgência, uma necessidade', apontando que a estratégia governamental deve continuar sendo 'a da ação' para dirigir o déficit público a zero em 2016.

Por sua vez, o ministro da Economia, François Baroin, declarou que embora a França tenha levado 'a sério' os comunicados das agências e não irá ignorá-los, é necessário 'relativizar', visto que essas instituições não podem determinar a política econômica do país.

Além disso, em mensagem lançada à oposição, frisou que essas advertências não foram dirigidas ao presidente, Nicolas Sarkozy, ou ao governo de François Fillon, mas à França e a situação na zona do euro e, por isso, vai seguir trabalhando com os demais membros da União Europeia 'para apresentar uma resposta duradoura'.

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