França age para impulsionar indústria
Primeiro-ministro propôs novos incentivos para investimento em inovação, pequenas empresas e de treinamento, e créditos fiscais para empresas que mantiverem empregos
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2012 às 09h04.
Paris - O governo socialista francês divulgou medidas para impulsionar o fraco setor industrial do país e deixar os exportadores mais competitivos, mas o pacote desta terça-feira não atingiu as expectativas de uma terapia de choque que líderes industriais estão pedindo.
O primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, propôs novos incentivos para investimento em inovação, pequenas empresas e de treinamento, e créditos fiscais para empresas que mantiverem empregos na França , como uma forma de diminuir seus custos na atual desaceleração.
As medidas incluem 20 bilhões de euros em créditos fiscais durante três anos, mais 10 bilhões de euros em cortes de gastos públicos e aumento de 10 bilhões de euros em impostos ao consumidor, dois terços dos quais serão de imposto sobre valor agregado (VAT, na sigla em inglês) a partir de 1o de janeiro de 2014.
Ainda assim não se espere que o pacote ataque os altos impostos na folha de pagamentos que os líderes empresariais dizem que os deixam numa desvantagem de competição em relação aos seus rivais internacionais e que são um motivo por sua pequena parcela nos mercados globais de exportação.
Num relatório apresentado nesta segunda-feira, o industrial Louis Gallois pediu que os impostos sobre a folha de pagamentos sejam cortados em 30 bilhões de euros dentro de dois anos, com a diferença sendo compensada por impostos maiores ao consumidor, para dar o "choque" que o setor industrial precisa.
O presidente François Hollande, criticado em pesquisas de opinião por ser muito tímido no combate à crise econômica, disse preferir um caminho estável para melhorar a competitividade em vez de uma terapia de choque.
"O que a economia francesa precisa não é um choque, mas terapia, uma profunda terapia, uma longa terapia", disse o ministro das Finanças, Pierre Moscovici, em entrevista à televisão BFM na segunda-feira.
Moscovici disse que o governo irá aplicar muitas das 22 propostas do relatório de Gallois e espalhá-las em seu mandato de cinco anos para evitar um abalo repentino nos impostos ao consumidor que podem prejudicar famílias e reprimir os gastos.
Paris - O governo socialista francês divulgou medidas para impulsionar o fraco setor industrial do país e deixar os exportadores mais competitivos, mas o pacote desta terça-feira não atingiu as expectativas de uma terapia de choque que líderes industriais estão pedindo.
O primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, propôs novos incentivos para investimento em inovação, pequenas empresas e de treinamento, e créditos fiscais para empresas que mantiverem empregos na França , como uma forma de diminuir seus custos na atual desaceleração.
As medidas incluem 20 bilhões de euros em créditos fiscais durante três anos, mais 10 bilhões de euros em cortes de gastos públicos e aumento de 10 bilhões de euros em impostos ao consumidor, dois terços dos quais serão de imposto sobre valor agregado (VAT, na sigla em inglês) a partir de 1o de janeiro de 2014.
Ainda assim não se espere que o pacote ataque os altos impostos na folha de pagamentos que os líderes empresariais dizem que os deixam numa desvantagem de competição em relação aos seus rivais internacionais e que são um motivo por sua pequena parcela nos mercados globais de exportação.
Num relatório apresentado nesta segunda-feira, o industrial Louis Gallois pediu que os impostos sobre a folha de pagamentos sejam cortados em 30 bilhões de euros dentro de dois anos, com a diferença sendo compensada por impostos maiores ao consumidor, para dar o "choque" que o setor industrial precisa.
O presidente François Hollande, criticado em pesquisas de opinião por ser muito tímido no combate à crise econômica, disse preferir um caminho estável para melhorar a competitividade em vez de uma terapia de choque.
"O que a economia francesa precisa não é um choque, mas terapia, uma profunda terapia, uma longa terapia", disse o ministro das Finanças, Pierre Moscovici, em entrevista à televisão BFM na segunda-feira.
Moscovici disse que o governo irá aplicar muitas das 22 propostas do relatório de Gallois e espalhá-las em seu mandato de cinco anos para evitar um abalo repentino nos impostos ao consumidor que podem prejudicar famílias e reprimir os gastos.