Fracassa acordo para resolver crise no Congresso dos EUA
Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir
Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2013 às 13h09.
WASHINGTON - A esperança de se alcançar uma resolução para a crise fiscal dos Estados Unidos nos próximos dois dias caiu por terra neste sábado no Capitólio, depois que os esforços do presidente Barack Obama para chegar a um acordo com os republicanos da Câmara dos Representantes naufragaram.
O foco agora mudou para as ideias dos republicanos do Senado para reabrir o governo e elevar o teto da dívida da nação, que expira em 17 de outubro.
"Eu acho que eles (Casa Branca) estão indo para o Senado agora", afirmou à Reuters o republicano Harold Rogers, presidente do Comitê de Apropriações da Câmara.
"Não há acordo, nem negociações acontecendo", afirmou o presidente da Câmara, John Boehner, em um encontro com republicanos da casa, de acordo com o congressista Richard Hudson.
A Casa Branca expressou reservas quanto ao plano de Boehner para extensão do teto de endividamento dos EUA apenas até 22 de novembro, além de outras demandas que exigirão uma série de negociações para avançar, tudo isso sob a ameaça de default e a paralisação do governo, já em andamento.
Enquanto isso, aparentemente há crescente interesse em um plano esboçado pela senadora republicana Susan Collins, que financiaria as operações do governo por mais seis meses no nível atual e estende o teto da dívida do Departamento do Tesouro até 31 de janeiro.
Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir.
Muitos membros da Câmara viajaram para seus colégios eleitorais após serem informados de que não haverá votações antes da noite de segunda-feira.
As novas complicações acabaram com o otimismo de que um acordo poderia ocorrer até este fim de semana.
"Eu estava otimista ontem pela manhã", afirmou à Reuters neste sábado David French, lobista-chefe da Federação Nacional do Varejo. "Estou um pouco menos otimista hoje, assim como as pessoas com as quais conversei no Capitólio." Empresas e associações comerciais elevaram seus esforços no Capitólio com a aproximação do prazo final para aumento do teto da dívida.
Os varejistas estão particularmente preocupados sobre uma economia capenga bem na aproximação das festas do fim de ano.
Além disso, French disse: "Eles estão preocupados com Washington. Eles estão preocupados com o nível de disfunção. Nossos membros não gostam de passar de crise em crise sem a esperança de uma resolução".
WASHINGTON - A esperança de se alcançar uma resolução para a crise fiscal dos Estados Unidos nos próximos dois dias caiu por terra neste sábado no Capitólio, depois que os esforços do presidente Barack Obama para chegar a um acordo com os republicanos da Câmara dos Representantes naufragaram.
O foco agora mudou para as ideias dos republicanos do Senado para reabrir o governo e elevar o teto da dívida da nação, que expira em 17 de outubro.
"Eu acho que eles (Casa Branca) estão indo para o Senado agora", afirmou à Reuters o republicano Harold Rogers, presidente do Comitê de Apropriações da Câmara.
"Não há acordo, nem negociações acontecendo", afirmou o presidente da Câmara, John Boehner, em um encontro com republicanos da casa, de acordo com o congressista Richard Hudson.
A Casa Branca expressou reservas quanto ao plano de Boehner para extensão do teto de endividamento dos EUA apenas até 22 de novembro, além de outras demandas que exigirão uma série de negociações para avançar, tudo isso sob a ameaça de default e a paralisação do governo, já em andamento.
Enquanto isso, aparentemente há crescente interesse em um plano esboçado pela senadora republicana Susan Collins, que financiaria as operações do governo por mais seis meses no nível atual e estende o teto da dívida do Departamento do Tesouro até 31 de janeiro.
Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir.
Muitos membros da Câmara viajaram para seus colégios eleitorais após serem informados de que não haverá votações antes da noite de segunda-feira.
As novas complicações acabaram com o otimismo de que um acordo poderia ocorrer até este fim de semana.
"Eu estava otimista ontem pela manhã", afirmou à Reuters neste sábado David French, lobista-chefe da Federação Nacional do Varejo. "Estou um pouco menos otimista hoje, assim como as pessoas com as quais conversei no Capitólio." Empresas e associações comerciais elevaram seus esforços no Capitólio com a aproximação do prazo final para aumento do teto da dívida.
Os varejistas estão particularmente preocupados sobre uma economia capenga bem na aproximação das festas do fim de ano.
Além disso, French disse: "Eles estão preocupados com Washington. Eles estão preocupados com o nível de disfunção. Nossos membros não gostam de passar de crise em crise sem a esperança de uma resolução".