Economia

Fonte solar terá valor de R$ 262 o MWh em leilão, diz Aneel

A homologação dos vencedores no leilão ocorrerá em 28 de janeiro e a outorga em 24 de abril


	Energia solar: início da entrega de energia contratada no leilão será 1º de outubro de 2017
 (sxc.hu)

Energia solar: início da entrega de energia contratada no leilão será 1º de outubro de 2017 (sxc.hu)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 15h24.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira, 30, que o valor do megawatt-hora (MWh) para o leilão de energia de reserva previsto para ocorrer em 31 de outubro será de R$ 262 para a fonte solar.

"Esse valor da solar vai fazer com que o investidor se sinta atraído", disse o conselheiro-relator, Reive Barros dos Santos.

Também o certame contemplará geração pelas fontes eólica e biomassa. A fonte biomassa terá valor de R$ 169 e a eólica de R$ 144.

O leilão será o primeiro de biomassa do país, prevendo a participação da geração a partir de resíduos sólidos urbanos, biogás de aterro sanitário, biodigestores de resíduos vegetais ou animais, ou lodos de estações de tratamento de esgoto.

Esse tipo de geração já ganha escala em países como Alemanha e Japão.

A homologação dos vencedores no leilão ocorrerá em 28 de janeiro e a outorga em 24 de abril. O início da entrega de energia contratada no leilão será 1º de outubro de 2017.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), existem no país 626 projetos eólicos habilitados com 15.356 MW, 400 de solar (10.790 MW) e oito de biomassa (151 MW).

Os geradores contratados nessa modalidade são remunerados pelo preço da energia oferecido no leilão, mas a operação é liquidada no mercado de curto prazo, lastreado pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).

A energia de reserva é contratada em leilões específicos para aumentar a segurança no fornecimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

De acordo com resolução do Ministério de Minas e Energia (MME), esses leilões servem para reduzir os riscos de desequilíbrio entre a oferta e demanda decorrentes "principalmente de atrasos imprevisíveis de obras, ocorrência de hidrologias muito críticas (seca) e indisponibilidade de usinas geradoras".

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