Economia

Fonacate propõe equiparar vale alimentação a valor de outros poderes até 2026

A oferta do governo também contempla um aumento de R$ 200 no vale-alimentação dos servidores, valor que representa a recomposição inflacionária de fevereiro de 2016 a fevereiro deste ano

Servidores públicos: Nos cálculos do governo, a sua proposta caberia dentro do orçamento reservado para esse fim em 2023 (Julio Aguiar/Creative Commons)

Servidores públicos: Nos cálculos do governo, a sua proposta caberia dentro do orçamento reservado para esse fim em 2023 (Julio Aguiar/Creative Commons)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 24 de fevereiro de 2023 às 17h56.

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) enviou ao governo federal nesta sexta-feira, 24, uma contraproposta de reajuste salarial para os servidores federais este ano. O fórum propõe que a recomposição salarial seja de 13 5% a partir de março, maior do que o porcentual proposto pelo Executivo, de 7,8%. Uma nova reunião da mesa permanente de negociação entre o governo e os servidores deve ocorrer nesta terça-feira, 28.

A oferta do governo também contempla um aumento de R$ 200 no vale-alimentação dos servidores, valor que representa a recomposição inflacionária de fevereiro de 2016 a fevereiro deste ano. Nos cálculos do governo, a sua proposta caberia dentro do orçamento reservado para esse fim em 2023, de R$ 11,2 bilhões.

Em ofício endereçado ao secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça, o Fonacate argumenta que o reajuste de 7,8% fica muito aquém das perdas salariais acumuladas nos últimos anos, em que o funcionalismo federal teve o salário congelado.

Segundo o presidente do Fonacate, Rudinei Marques, talvez seja necessário buscar um pouco mais de recursos orçamentários para atender a demanda dos servidores. "Dá para fazer com R$ 11,2 bilhões, talvez buscando mais R$ 1 ou R$ 2 bilhões", disse.

O fórum ainda propõe que o governo inclua no acordo com os servidores o compromisso de equiparar todos os benefícios com os demais Poderes até o fim de 2026, "sem deixar de reconhecer o esforço feito para reajustar o auxílio-alimentação pela variação do IPCA desde 2016".

"Diante do exposto, reiteramos a necessidade de reajuste salarial emergencial aos servidores públicos federais e nos colocamos à disposição para o diálogo", diz o ofício assinado por Marques.

Acompanhe tudo sobre:GovernoSaláriosServidores públicos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor