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Focus reduz projeção do IPCA em 2012 para 5,31%

A pesquisa semanal, no entanto, não alterou as previsões para a expansão da economia brasileira em 2012. A expectativa de expansão do PIB seguiu em 3,30% para este ano

Entre os analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado top 5, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo seguiu em 5,27% pela segunda vez (Valter Campanato/ABr)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 12h56.

Brasília - Pela sexta semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a previsão para a alta do IPCA em 2012. Segundo a pesquisa Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, a mediana das projeções para o índice oficial de inflação no país caiu 5,32% para 5,31%. Há quatro semanas, analistas esperavam IPCA de 5,42% neste ano.

Para os próximos 12 meses, a projeção suavizada seguiu tendência contrária e subiu de 5,33% para 5,38%, ante expectativa de 5,44% registrada um mês atrás. Para janeiro de 2012, a mediana das estimativas manteve-se em 0,59%, pela segunda semana seguida, patamar inferior ao 0,61% esperado há quatro semanas.

Entre os analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado top 5, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo seguiu em 5,27% pela segunda pesquisa seguida. Há um mês, esse grupo previa alta de 5,35%.

A pesquisa semanal, no entanto, não alterou as previsões para a expansão da economia brasileira em 2012. A expectativa do mercado de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - índice que mede o tamanho e a evolução da economia - seguiu em 3,30% para este ano, exatamente como na semana passada. Há um mês, o mercado previa crescimento mais forte da economia, de 3,40%.

Para o ano passado - dado que será conhecido apenas em algumas semanas -, os números também não foram alterados. De acordo com o levantamento, a mediana das expectativas para a expansão do PIB em 2011 seguiu em 2,87%, ante os 2,97% registrados quatro semanas antes.

Para o setor industrial em 2012, a previsão do mercado financeiro seguiu apontando para expansão de 3,43%, ligeiramente inferior aos 3,46% observados quatro semanas antes. Para 2011, a expectativa de crescimento do segmento caiu mais uma vez, de 0,78% para 0,46%. Há um mês, o mercado apostava em avanço industrial de 0,93% no ano passado.

Na pesquisa, a expectativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o tamanho da economia em 2011 manteve-se em 38,50% do PIB pela quinta semana consecutiva - o dado será conhecido no fim do mês. Mas para 2012 a previsão avançou de 37,35% para 37,40%, ante 38% de um mês atrás.


Selic

Na primeira pesquisa realizada pelo BC após a divulgação dos dados da inflação em 2011, nada mudou nas previsões do mercado financeiro para o comportamento do juro básico da economia brasileira (Selic) em 2012. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das previsões para a taxa de juros ao final deste ano seguiu em 9,50% pela quarta semana seguida.

Pelas contas do mercado financeiro, o BC deve manter o ritmo de cortes em 0,50 ponto porcentual nas reuniões marcadas para a próxima semana - em 17 e 18 de janeiro - e também em março e abril. Com essa velocidade, a taxa Selic cairia dos atuais 11% para 9,50% no início do segundo trimestre de 2012, permanecendo neste patamar até o fim do ano.

No grupo dos analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado Top 5, a previsão para a queda do juro básico é ainda mais agressiva já que esses analistas esperam 9% para a Selic no fim de 2012 no cenário de médio prazo.

A pesquisa mostra ainda que a estimativa para a Selic média no decorrer de 2012 manteve-se em 9,69% pela quarta semana seguida.

Câmbio

No segundo levantamento divulgado em 2012, a previsão para a taxa de câmbio no fim deste ano avançou dois centavos, de R$ 1,75 para R$ 1,77. Essa é a primeira oscilação da previsão após 12 semanas consecutivas de expectativa de que o dólar fecharia o ano em R$ 1,75.

Apesar do aumento da previsão para o dólar no fim do ano, a estimativa para a taxa média de câmbio durante o ano de 2012 seguiu em R$ 1,79. Há um mês, as apostas para o dólar médio estavam em R$ 1,76.

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Brasília - Pela sexta semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu a previsão para a alta do IPCA em 2012. Segundo a pesquisa Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, a mediana das projeções para o índice oficial de inflação no país caiu 5,32% para 5,31%. Há quatro semanas, analistas esperavam IPCA de 5,42% neste ano.

Para os próximos 12 meses, a projeção suavizada seguiu tendência contrária e subiu de 5,33% para 5,38%, ante expectativa de 5,44% registrada um mês atrás. Para janeiro de 2012, a mediana das estimativas manteve-se em 0,59%, pela segunda semana seguida, patamar inferior ao 0,61% esperado há quatro semanas.

Entre os analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado top 5, a previsão para o IPCA em 2012 no cenário de médio prazo seguiu em 5,27% pela segunda pesquisa seguida. Há um mês, esse grupo previa alta de 5,35%.

A pesquisa semanal, no entanto, não alterou as previsões para a expansão da economia brasileira em 2012. A expectativa do mercado de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - índice que mede o tamanho e a evolução da economia - seguiu em 3,30% para este ano, exatamente como na semana passada. Há um mês, o mercado previa crescimento mais forte da economia, de 3,40%.

Para o ano passado - dado que será conhecido apenas em algumas semanas -, os números também não foram alterados. De acordo com o levantamento, a mediana das expectativas para a expansão do PIB em 2011 seguiu em 2,87%, ante os 2,97% registrados quatro semanas antes.

Para o setor industrial em 2012, a previsão do mercado financeiro seguiu apontando para expansão de 3,43%, ligeiramente inferior aos 3,46% observados quatro semanas antes. Para 2011, a expectativa de crescimento do segmento caiu mais uma vez, de 0,78% para 0,46%. Há um mês, o mercado apostava em avanço industrial de 0,93% no ano passado.

Na pesquisa, a expectativa para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o tamanho da economia em 2011 manteve-se em 38,50% do PIB pela quinta semana consecutiva - o dado será conhecido no fim do mês. Mas para 2012 a previsão avançou de 37,35% para 37,40%, ante 38% de um mês atrás.


Selic

Na primeira pesquisa realizada pelo BC após a divulgação dos dados da inflação em 2011, nada mudou nas previsões do mercado financeiro para o comportamento do juro básico da economia brasileira (Selic) em 2012. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das previsões para a taxa de juros ao final deste ano seguiu em 9,50% pela quarta semana seguida.

Pelas contas do mercado financeiro, o BC deve manter o ritmo de cortes em 0,50 ponto porcentual nas reuniões marcadas para a próxima semana - em 17 e 18 de janeiro - e também em março e abril. Com essa velocidade, a taxa Selic cairia dos atuais 11% para 9,50% no início do segundo trimestre de 2012, permanecendo neste patamar até o fim do ano.

No grupo dos analistas que mais acertam projeções na pesquisa do BC, o chamado Top 5, a previsão para a queda do juro básico é ainda mais agressiva já que esses analistas esperam 9% para a Selic no fim de 2012 no cenário de médio prazo.

A pesquisa mostra ainda que a estimativa para a Selic média no decorrer de 2012 manteve-se em 9,69% pela quarta semana seguida.

Câmbio

No segundo levantamento divulgado em 2012, a previsão para a taxa de câmbio no fim deste ano avançou dois centavos, de R$ 1,75 para R$ 1,77. Essa é a primeira oscilação da previsão após 12 semanas consecutivas de expectativa de que o dólar fecharia o ano em R$ 1,75.

Apesar do aumento da previsão para o dólar no fim do ano, a estimativa para a taxa média de câmbio durante o ano de 2012 seguiu em R$ 1,79. Há um mês, as apostas para o dólar médio estavam em R$ 1,76.

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