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Mercado prevê alta do PIB em 1,81% neste ano, diz Focus

Os analistas também mantiveram a perspectiva para a Selic em 7,25% no final deste ano

Informação é do Banco Central (Divulgação/Banco Central)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 09h41.

São Paulo - Diante de novos sinais de pressão sobre os preços, o mercado elevou pela quinta vez seguida a projeção para a inflação neste ano, mas manteve a perspectiva de mais afrouxamento da política monetária no curto prazo, mostrou pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.

Os especialistas consultados também pioraram, pela segunda vez consecutiva, suas contas para o desempenho da economia brasileira neste ano.

De acordo com a pesquisa, as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano apontam para alta de 5,11 por cento, ante 5 por cento no período anterior. Para 2013, os especialistas mantiveram suas projeções para o indicador em 5,50 por cento.

Os resultados mostram que o mercado vê a inflação afastando-se do centro da meta oficial, de 4,5 por cento, impulsionados pela divulgação do IPCA de julho, na semana passada, cuja alta acelerou para 0,43 por cento, acumulando em 12 meses 5,20 por cento.

O repique da inflação, no entanto, não preocupa o governo, cuja avaliação é de que essas pressões são pontuais e vão perder força.

O problema maior continua sendo a atividade econômica ainda fraca. Diante dos sinais recorrentes de uma recuperação continua difícil, os analistas consultados pelo BC mantiveram a expectativa de que a Selic terminará 2012 a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus. Para o fim de 2013, a expectativa também não mudou, ficando em 8,50 por cento.

A redução da taxa básica de juros --que já passou por oito cortes seguidos desde agosto do ano passado, para a atual mínima recorde de 8 por cento--, faz parte da política do BC para impulsionar a economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nos próximos dias 28 e 29 e a expectativa é de que haja mais um corte de 0,50 por cento na taxa.

Os analistas ainda mantiveram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) firmemente abaixo de 2 por cento. O Focus mostrou que eles agora preveem que 2012 terminará com alta de 1,81 por cento, ante 1,85 por cento na semana passada, o segundo corte seguido. Para 2013, a estimativa permaneceu em 4 por cento.

A produção industrial vem sendo o catalisador do pessimismo no mercado, ao se mostrar como empecilho para a retomada da atividade econômica brasileira, levando a ações do governo para estimular a atividade.


Embora tenha voltado a registrar uma alta mensal depois de três quedas consecutivas, o avanço de 0,2 por cento na atividade industrial em junho veio abaixo das expectativas do mercado.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o emprego na indústria brasileira registrou em junho a quarta queda seguida ao recuar 0,2 por cento.

Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já adiantou que o governo anunciará novas medidas de estímulo ao investimento, e ainda afirmou que a atividade econômica será melhor no terceiro trimestre.

Ainda segundo o Focus publicado nesta segunda-feira, o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano e o próximo a 2 reais.

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São Paulo - Diante de novos sinais de pressão sobre os preços, o mercado elevou pela quinta vez seguida a projeção para a inflação neste ano, mas manteve a perspectiva de mais afrouxamento da política monetária no curto prazo, mostrou pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.

Os especialistas consultados também pioraram, pela segunda vez consecutiva, suas contas para o desempenho da economia brasileira neste ano.

De acordo com a pesquisa, as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano apontam para alta de 5,11 por cento, ante 5 por cento no período anterior. Para 2013, os especialistas mantiveram suas projeções para o indicador em 5,50 por cento.

Os resultados mostram que o mercado vê a inflação afastando-se do centro da meta oficial, de 4,5 por cento, impulsionados pela divulgação do IPCA de julho, na semana passada, cuja alta acelerou para 0,43 por cento, acumulando em 12 meses 5,20 por cento.

O repique da inflação, no entanto, não preocupa o governo, cuja avaliação é de que essas pressões são pontuais e vão perder força.

O problema maior continua sendo a atividade econômica ainda fraca. Diante dos sinais recorrentes de uma recuperação continua difícil, os analistas consultados pelo BC mantiveram a expectativa de que a Selic terminará 2012 a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus. Para o fim de 2013, a expectativa também não mudou, ficando em 8,50 por cento.

A redução da taxa básica de juros --que já passou por oito cortes seguidos desde agosto do ano passado, para a atual mínima recorde de 8 por cento--, faz parte da política do BC para impulsionar a economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nos próximos dias 28 e 29 e a expectativa é de que haja mais um corte de 0,50 por cento na taxa.

Os analistas ainda mantiveram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) firmemente abaixo de 2 por cento. O Focus mostrou que eles agora preveem que 2012 terminará com alta de 1,81 por cento, ante 1,85 por cento na semana passada, o segundo corte seguido. Para 2013, a estimativa permaneceu em 4 por cento.

A produção industrial vem sendo o catalisador do pessimismo no mercado, ao se mostrar como empecilho para a retomada da atividade econômica brasileira, levando a ações do governo para estimular a atividade.


Embora tenha voltado a registrar uma alta mensal depois de três quedas consecutivas, o avanço de 0,2 por cento na atividade industrial em junho veio abaixo das expectativas do mercado.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o emprego na indústria brasileira registrou em junho a quarta queda seguida ao recuar 0,2 por cento.

Diante desse cenário, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já adiantou que o governo anunciará novas medidas de estímulo ao investimento, e ainda afirmou que a atividade econômica será melhor no terceiro trimestre.

Ainda segundo o Focus publicado nesta segunda-feira, o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano e o próximo a 2 reais.

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