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FMI recomenda que Brasil persiga melhora das contas fiscais

A recomendação é que o governo de Dilma Rousseff persiga a melhora das contas fiscais e continue com uma política monetária apertada

FMI: a recomendação é que o governo de Dilma Rousseff persiga a melhora das contas fiscais e continue com uma política monetária apertada (Yuri Gripas / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 17h31.

Nova York - A recessão no Brasil está se mostrando mais longa e mais forte que o esperado e é "imperativo" que o país adote um conjunto de medidas econômicas apropriadas, afirma o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) em um documento que será apresentado na reunião do G-20 dias 26 e 27 na China.

A recomendação é que o governo de Dilma Rousseff persiga a melhora das contas fiscais e continue com uma política monetária apertada.

"O governo deve prosseguir a consolidação fiscal resolvendo a rigidez e mandatos insustentáveis no lado dos gastos públicos", afirma o relatório do FMI, chamado "Desafios de políticas econômicas e perspectiva global", que contém uma série de recomendações de políticas econômicas.

Além disso o documento vê como essencial as reformas estruturais no país, para melhorar a produtividade, a competitividade e a infraestrutura. Neste último caso, o documento pede que o Brasil implemente programa de concessões.

Nas contas fiscais, o FMI fala da necessidade de reforma da Previdência, de medidas nos impostos e cortes de gastos discricionários para melhorar a trajetória das contas públicas no curto prazo.

O documento que o fundo vai apresentar na reunião do G-20 também fala da inflação brasileira.

"A redução da inflação para a meta de 4,5% em 2017 vai exigir uma política monetária apertada", afirma o FMI.

A avaliação do FMI é que a deterioração da confiança de empresários e consumidores no Brasil, em meio a condições políticas difíceis, segue pesando na demanda doméstica.

O fundo prevê que a economia brasileira vai encolher 3,5% este ano e terá crescimento zero em 2017.

Nos dois casos, o desempenho é o pior entre as economias do G-20, de acordo com uma tabela apresentada no relatório.

A economia mundial deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo.

Os mercados emergentes devem ter expansão de 4,3% e 4,7%. Já para os países que fazem parte do G-20, a previsão é de avanço de 3,4% e 3,7%.

A Rússia, que deve encolher 1% este ano, deve voltar a crescer em 2017, com expansão prevista de 1%.

A Argentina, outro país com recessão em 2016, também deve melhorar o desempenho no ano que vem, com avanço esperado de 2,6%.

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Nova York - A recessão no Brasil está se mostrando mais longa e mais forte que o esperado e é "imperativo" que o país adote um conjunto de medidas econômicas apropriadas, afirma o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) em um documento que será apresentado na reunião do G-20 dias 26 e 27 na China.

A recomendação é que o governo de Dilma Rousseff persiga a melhora das contas fiscais e continue com uma política monetária apertada.

"O governo deve prosseguir a consolidação fiscal resolvendo a rigidez e mandatos insustentáveis no lado dos gastos públicos", afirma o relatório do FMI, chamado "Desafios de políticas econômicas e perspectiva global", que contém uma série de recomendações de políticas econômicas.

Além disso o documento vê como essencial as reformas estruturais no país, para melhorar a produtividade, a competitividade e a infraestrutura. Neste último caso, o documento pede que o Brasil implemente programa de concessões.

Nas contas fiscais, o FMI fala da necessidade de reforma da Previdência, de medidas nos impostos e cortes de gastos discricionários para melhorar a trajetória das contas públicas no curto prazo.

O documento que o fundo vai apresentar na reunião do G-20 também fala da inflação brasileira.

"A redução da inflação para a meta de 4,5% em 2017 vai exigir uma política monetária apertada", afirma o FMI.

A avaliação do FMI é que a deterioração da confiança de empresários e consumidores no Brasil, em meio a condições políticas difíceis, segue pesando na demanda doméstica.

O fundo prevê que a economia brasileira vai encolher 3,5% este ano e terá crescimento zero em 2017.

Nos dois casos, o desempenho é o pior entre as economias do G-20, de acordo com uma tabela apresentada no relatório.

A economia mundial deve crescer 3,4% este ano e 3,6% no próximo.

Os mercados emergentes devem ter expansão de 4,3% e 4,7%. Já para os países que fazem parte do G-20, a previsão é de avanço de 3,4% e 3,7%.

A Rússia, que deve encolher 1% este ano, deve voltar a crescer em 2017, com expansão prevista de 1%.

A Argentina, outro país com recessão em 2016, também deve melhorar o desempenho no ano que vem, com avanço esperado de 2,6%.

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