Economia

FMI pede que Congresso reduza benefícios de servidores públicos

Fundo Monetário também citou que a idade mínima da reforma da Previdência é essencial

FMI também aponta que uma reforma robusta da Previdência e medidas adicionais na área fiscal são necessárias para colocar a dívida pública em trajetória sustentável (Antonio Scorza/Getty Images)

FMI também aponta que uma reforma robusta da Previdência e medidas adicionais na área fiscal são necessárias para colocar a dívida pública em trajetória sustentável (Antonio Scorza/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2019 às 18h56.

Nova York — O Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou, em documento sobre as condições econômicas do Brasil, que a reforma da Previdência é essencial para o País cumprir o teto de gastos federais a partir de 2020. "A ambiciosa proposta de reforma em consideração no Congresso estabilizará os gastos com pensões na próxima década e tornará o sistema mais equitativo", apontou o FMI.

"Para entregar os necessários ajustes fiscais, o Congresso deve preservar o sugerido aumento da idade de aposentadoria e redução de elevados benefícios, particularmente de funcionários do serviço público."

O FMI também aponta que uma reforma robusta da Previdência e medidas adicionais na área fiscal são necessárias para colocar a dívida pública em trajetória sustentável, o que elevará a confiança de investidores.

O Fundo ressalta que é bem-vinda a agenda de reformas do governo, que também inclui privatizações, abertura comercial e redução da intervenção do Estado no mercado de crédito. Estas reformas são essenciais para reforçar o potencial do crescimento do País.

O FMI também destaca que a política monetária adotada pelo Banco Central apoia apropriadamente o nível de atividade.

Acompanhe tudo sobre:FMIServidores públicosReforma da Previdência

Mais de Economia

Uber e 99 ficaram mais caros em 2025? Entenda

STF prorroga prazo para aprovar lucros e dividendos isentos de IR até 31 de janeiro de 2026

Finep libera R$ 1,5 bilhão para inovação no 1º semestre de 2026

Réveillon do Rio deve movimentar R$ 3,34 bilhões