Economia

FMI não prevê falta de fundos na Grécia antes de 2014

A União Europeia e o FMI conseguiram um pré-acordo na segunda-feira à tarde para desbloquear 6,8 bilhões de euros para a Grécia


	Bandeira da Grécia: a dois anos do fim do apoio financeiro a Grécia pela UE, aumentam as preocupações sobre a capacidade do país de se recuperar da recessão e de buscar liquidez nos mercados privados.
 (REUTERS/Yorgos Karahalis)

Bandeira da Grécia: a dois anos do fim do apoio financeiro a Grécia pela UE, aumentam as preocupações sobre a capacidade do país de se recuperar da recessão e de buscar liquidez nos mercados privados. (REUTERS/Yorgos Karahalis)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 15h00.

Washington - O FMI informou nesta quinta-feira que não prevê que a Grécia sofra de falta de financiamento antes de julho de 2014, e pediu à Europa para honrar sua promessa de fornecer liquidez ao país depois desta data.

"Não vai faltar financiamento antes de julho de 2014", informou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, que reiterou que, depois dessa data, a Europa se comprometeu a outorgar ao país "o financiamento necessário".

A União Europeia e o FMI conseguiram um pré-acordo na segunda-feira à tarde para desbloquear 6,8 bilhões de euros para a Grécia, como parte do segundo plano de resgate que foi acordado em 2012, para suprir as carências do programa inicial de ajuda de 2010.

O Fundo havia se comprometido a fornecer ajuda financeira a Grécia durante quatro anos, mediante um acordo com a União Europeia e o Banco Central Europeu.

A dois anos do fim do apoio financeiro a Grécia pela UE, aumentam as preocupações sobre a capacidade do país de se recuperar da recessão e de buscar liquidez nos mercados privados.

Segundo Rice, as autoridades gregas estão atrasadas para implantar alguns programas exigidos por seus credores como uma reforma fiscal e outras mudanças no setor público.

"Estamos avançando, dando como certo que os compromissos serão respeitados por ambas partes, em especial o compromisso dos gregos de aplicar o programa de reformas e a promessa dos europeus de dar apoio financeiro (ao país)", disse Rice.

Acompanhe tudo sobre:Crise gregaEuropaFMIGréciaPiigs

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor