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FMI insiste por acordo entre bancos e Grécia

'É importante que as negociações levem a um acordo do setor privado' disse o fundo em um comunicado

O FMI quer que a mantenha os ajustes fiscais para garantir o pagamento da dívida (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 17h38.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reforçou nesta sexta-feira a necessidade de um acordo entre os bancos privados e o Governo da Grécia sobre retirar 50% do valor dos bônus gregos 'para assegurar a sustentabilidade de sua dívida', depois de terminada sem sucesso uma reunião-chave em Atenas.

'É importante que as negociações levem a um acordo do setor privado e que Atenas, junto com os esforços do setor oficial, assegure a sustentabilidade da dívida', indicou uma fonte do FMI em um breve comunicado.

A resposta do Fundo, que faz parte da chamada 'troika' - junto com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu - que respalda o pacote de ajuda financeira à Grécia, veio pouco depois que Atenas e os bancos privados anunciaram que não tinham chegado a um acordo e que retomariam às conversas na próxima quarta-feira.

'Desejando retomar as negociações entre a Grécia e seus credores', acrescentou o FMI.

O Instituto Internacional de Finanças (IIF), que reúne os bancos e seguradoras que possuem a maior parte da dívida grega, anunciou que não houve uma resposta satisfatória de todas as partes para fechar uma mudança de bônus, embora reconheça os esforços do Governo grego.

O perdão de uma parte da dívida grega é um dos pilares principais do segundo programa de resgate anunciado em outubro do ano passado por FMI e União Europeia (UE) no valor de 130 bilhões de euros.

A próxima reunião coincidirá com a chegada a Atenas dos inspetores do FMI e da UE, cuja missão será verificar se a Grécia está cumprindo com seus compromissos de redução dos gastos públicos, condição imposta para aplicar o plano de resgate.

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'É importante que as negociações levem a um acordo do setor privado e que Atenas, junto com os esforços do setor oficial, assegure a sustentabilidade da dívida', indicou uma fonte do FMI em um breve comunicado.

A resposta do Fundo, que faz parte da chamada 'troika' - junto com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu - que respalda o pacote de ajuda financeira à Grécia, veio pouco depois que Atenas e os bancos privados anunciaram que não tinham chegado a um acordo e que retomariam às conversas na próxima quarta-feira.

'Desejando retomar as negociações entre a Grécia e seus credores', acrescentou o FMI.

O Instituto Internacional de Finanças (IIF), que reúne os bancos e seguradoras que possuem a maior parte da dívida grega, anunciou que não houve uma resposta satisfatória de todas as partes para fechar uma mudança de bônus, embora reconheça os esforços do Governo grego.

O perdão de uma parte da dívida grega é um dos pilares principais do segundo programa de resgate anunciado em outubro do ano passado por FMI e União Europeia (UE) no valor de 130 bilhões de euros.

A próxima reunião coincidirá com a chegada a Atenas dos inspetores do FMI e da UE, cuja missão será verificar se a Grécia está cumprindo com seus compromissos de redução dos gastos públicos, condição imposta para aplicar o plano de resgate.

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