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FMI: Exportadores de commodities na AL devem poupar

O diretor do FMI Nicolás Eyzaguirre disse que os exportadores de matérias-primas deveriam aproveitar as condições favoráveis para acumular espaço fiscal

O FMI prevê um crescimento de 3,7% em 2012 na América Latina (©AFP/Archivos / Thomas Coex)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2012 às 17h40.

Washington - Os países exportadores de matérias-primas na América Latina devem parar de gastar e começar a pensar em poupar ante a possibilidade de uma nova turbulência externa, aconselhou nesta sexta-feira o diretor para a América Latina do FMI , Nicolás Eyzaguirre.

O FMI prevê um crescimento de 3,7% para 2012 em toda a região, que demonstra um bom rumo econômico em linhas gerais, mas o fluxo do financiamento externo e o aumento sustentado dos preços das matérias-primas não vai durar para sempre, advertiu Eyzaguirre em entrevista à imprensa, durante a assembleia semestral do Fundo.

"Os exportadores de matérias-primas mais abertos financeiramente (...) deveriam aproveitar as condições favoráveis - que vão durar algum tempo, mas não eternamente - para continuar acumulando espaço fiscal e preservar uma credibilidade duramente conquistada", afirmou.

O Brasil, que oscilou entre políticas de estímulo e uma dura política monetária e cambial para lutar contra a entrada excessiva de capital, tem que vigiar igualmente seu campo de manobra.

"Reconstruir defesas... para ter uma situação sadia o suficiente", insistiu Eyzaguirre.

Os países da América Central gastaram suas reservas depois das crises de 2008 "e, como o panorama não está completamente límpido, é necessário refazer esses colchões", acrescentou.

"Se ocorrer uma situação de crise mais à frente, é muito difícil pensar que poderão repetir o mesmo tipo de políticas", acrescentou.

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O FMI prevê um crescimento de 3,7% para 2012 em toda a região, que demonstra um bom rumo econômico em linhas gerais, mas o fluxo do financiamento externo e o aumento sustentado dos preços das matérias-primas não vai durar para sempre, advertiu Eyzaguirre em entrevista à imprensa, durante a assembleia semestral do Fundo.

"Os exportadores de matérias-primas mais abertos financeiramente (...) deveriam aproveitar as condições favoráveis - que vão durar algum tempo, mas não eternamente - para continuar acumulando espaço fiscal e preservar uma credibilidade duramente conquistada", afirmou.

O Brasil, que oscilou entre políticas de estímulo e uma dura política monetária e cambial para lutar contra a entrada excessiva de capital, tem que vigiar igualmente seu campo de manobra.

"Reconstruir defesas... para ter uma situação sadia o suficiente", insistiu Eyzaguirre.

Os países da América Central gastaram suas reservas depois das crises de 2008 "e, como o panorama não está completamente límpido, é necessário refazer esses colchões", acrescentou.

"Se ocorrer uma situação de crise mais à frente, é muito difícil pensar que poderão repetir o mesmo tipo de políticas", acrescentou.

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