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FMI eleva previsão de crescimento mundial

O organismo financeiro internacional pediu aos países ocidentais para que tomassem medidas para remediar seus problemas econômicos

Igualmente revisou nesta terça-feira ligeiramente para cima o crescimento para América Latina e Caribe em 2012, para 3,7% (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 11h07.

Washington - O Fundo Monetário Internacional elevou nesta terça-feira sua previsão de crescimento mundial, para 3,5% em 2012, apesar da "anemia" na recuperação econômica do Ocidente.

O organismo financeiro internacional pediu aos países ocidentais para que tomassem medidas para remediar seus problemas econômicos e advertiu que os principais riscos estão na queda de crescimento da zona do euro e em uma eventual crise petroleira.

Também revisou para cima sua previsão de crescimento dos Estados Unidos, para 2,1% em 2012 e 2,4 em 2013, contra estimativas prévias de 1,8% e 2,2%, respectivamente.

Apesar da leve melhora na projeção, o Fundo advertiu em seu relatório, divulgado em Washington, que o país deve solucionar o problema de sua enorme dívida, que ameaça a ainda vulnerável recuperação de sua economia.

"A prioridade das autoridades americanas é alcançar um acordo e comprometer-se a uma agenda com uma política fiscal confiável, que dará uma via sustentável para a dívida de médio prazo", disse o FMI.

De acordo com o FMI, até o momento, os Estados Unidos têm conseguido evitar o tipo de crise da dívida que golpeou a Europa, com um crescimento moderado que tem possibilitado certa margem de ação, apesar de as agências de classificação terem reduzido a nota da dívida americana.

A instituição alertou, no entanto, sobre a intensificação da polarização política referente à proximidade das eleições presidenciais, em novembro.

Para 2020, a dívida americana poderá elevar-se a 90% do total do PIB americana, o que será "uma carga incomodamente alta", segundo o Fundo.

Igualmente revisou nesta terça-feira ligeiramente para cima o crescimento para América Latina e Caribe em 2012, para 3,7% (3,6% em janeiro), em linha com um modesto avanço a nível mundial.

Para 2013, a região crescerá 4,1%, projeta o Fundo, em uma tendência ascendente que demonstra solidez, apesar do entorno complicado que supõe a ameaça de uma recessão na Europa e um crescimento muito discreto (2,1%) projetado para Estados Unidos.

Para a Eurozona, o FMI revisou ligeiramente para cima sua previsão de crescimento em 2012 e espera uma recessão menos profunda que a prevista inicialmente, com um PIB em retrocesso de 0,3% e não de 0,5% como anunciado em janeiro. "A recessão deverá ser pouco profunda e de curta duração em muitas economias da zona do euro, já que a confiança e as condições nos mercados têm melhorado e com a demanda de outras regiões sendo reforçada", disse o FMI em seu relatório publicado nesta terça-feira.

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Washington - O Fundo Monetário Internacional elevou nesta terça-feira sua previsão de crescimento mundial, para 3,5% em 2012, apesar da "anemia" na recuperação econômica do Ocidente.

O organismo financeiro internacional pediu aos países ocidentais para que tomassem medidas para remediar seus problemas econômicos e advertiu que os principais riscos estão na queda de crescimento da zona do euro e em uma eventual crise petroleira.

Também revisou para cima sua previsão de crescimento dos Estados Unidos, para 2,1% em 2012 e 2,4 em 2013, contra estimativas prévias de 1,8% e 2,2%, respectivamente.

Apesar da leve melhora na projeção, o Fundo advertiu em seu relatório, divulgado em Washington, que o país deve solucionar o problema de sua enorme dívida, que ameaça a ainda vulnerável recuperação de sua economia.

"A prioridade das autoridades americanas é alcançar um acordo e comprometer-se a uma agenda com uma política fiscal confiável, que dará uma via sustentável para a dívida de médio prazo", disse o FMI.

De acordo com o FMI, até o momento, os Estados Unidos têm conseguido evitar o tipo de crise da dívida que golpeou a Europa, com um crescimento moderado que tem possibilitado certa margem de ação, apesar de as agências de classificação terem reduzido a nota da dívida americana.

A instituição alertou, no entanto, sobre a intensificação da polarização política referente à proximidade das eleições presidenciais, em novembro.

Para 2020, a dívida americana poderá elevar-se a 90% do total do PIB americana, o que será "uma carga incomodamente alta", segundo o Fundo.

Igualmente revisou nesta terça-feira ligeiramente para cima o crescimento para América Latina e Caribe em 2012, para 3,7% (3,6% em janeiro), em linha com um modesto avanço a nível mundial.

Para 2013, a região crescerá 4,1%, projeta o Fundo, em uma tendência ascendente que demonstra solidez, apesar do entorno complicado que supõe a ameaça de uma recessão na Europa e um crescimento muito discreto (2,1%) projetado para Estados Unidos.

Para a Eurozona, o FMI revisou ligeiramente para cima sua previsão de crescimento em 2012 e espera uma recessão menos profunda que a prevista inicialmente, com um PIB em retrocesso de 0,3% e não de 0,5% como anunciado em janeiro. "A recessão deverá ser pouco profunda e de curta duração em muitas economias da zona do euro, já que a confiança e as condições nos mercados têm melhorado e com a demanda de outras regiões sendo reforçada", disse o FMI em seu relatório publicado nesta terça-feira.

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