Economia

FMI confirma conversas para "fortalecer a economia da Argentina"

Presidente Mauricio Macri já havia anunciado negociações com o fundo monetário para receber linha de crédito financeiro

Macri: "É o financiamento mais barato que temos disponível, o Fundo oferece crédito a taxas inferiores às do mercado" (Enrique Marcarian/Reuters)

Macri: "É o financiamento mais barato que temos disponível, o Fundo oferece crédito a taxas inferiores às do mercado" (Enrique Marcarian/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de maio de 2018 às 20h18.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou nesta terça-feira que iniciou "discussões" para avaliar maneiras de "fortalecer a economia da Argentina", diante da situação gerada no país sul-americano pela forte desvalorização do peso frente ao dólar.

"Foram iniciadas discussões sobre como podemos trabalhar juntos para fortalecer a economia da Argentina e que ocorrerão em breve", disse Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI, em um comunicado.

Pouco antes da divulgação desse comunicado, o presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou que já está trabalhando com o Fundo para receber uma "linha de crédito financeiro" com o objetivo de obter "mais apoio para enfrentar este novo cenário global".

Lagarde acrescentou que "a Argentina é um membro valioso do Fundo Monetário Internacional" e mostrou seu "interesse" em continuar a colaboração com esse país.

Por sua vez, o governo argentino argumentou que a ajuda solicitada à instituição financeira internacional é a via de financiamento mais barata que existe porque essa organização "oferece taxas inferiores" às do mercado, e reiterou que "não aumenta o endividamento" do país, mas fortalece sua solvência.

"É o financiamento mais barato que temos disponível, o Fundo oferece crédito a taxas inferiores às do mercado, as taxas internacionais subiram. Isto não aumenta o endividamento da Argentina porque substitui provavelmente outro financiamento que é mais caro", explicou o ministro de Fazenda, Nicolás Dujovne, à imprensa.

No entanto, o ministro evitou dar detalhes sobre a quantia econômica solicitada ao FMI, um programa de financiamento que se encontra em fase de negociação e que poderia rondar os US$ 30 bilhões, segundo o serviço de notícias econômicas "Bloomberg".

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