Exame Logo

FMI avança para reforçar poder dos emergentes

Os países integrantes do FMI se comprometeram a modificar a fórmula matemática de cálculo das cotas e do direito de voto antes do prazo de janeiro de 2013

Os progressos foram tão importantes que as divergências entre os países ricos e emergentes poderão ser superadas muito rapidamente, disse uma fonte (Saul Loeb/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 07h41.

Washington - Os grandes países do Fundo Monetário Internacional avançaram nesta quarta-feira na definição de uma reforma que dará maior peso aos países emergentes dentro da instituição, revelou uma fonte ligada ao Conselho de Administração do FMI.

A fonte disse à AFP que durante uma discussão preliminar sobre o tema, os principais membros do FMI acertaram as bases de um novo modo de cálculo das cotas e dos direitos de votação na instituição, restando apenas os detalhes e a redação do texto.

Os progressos foram tão importantes que as divergências entre os países ricos e emergentes poderão ser superadas muito rapidamente, sem a necessidade de longas negociações, como se previa inicialmente, destacou a fonte.

Os países integrantes do FMI se comprometeram a modificar a fórmula matemática de cálculo das cotas e do direito de voto antes do prazo de janeiro de 2013.

Segundo a fonte ligada ao Conselho do FMI, o administrador brasileiro Paulo Nogueira Batista apresentou propostas que foram favoravelmente acolhidas por seus principais pares.

Brasília vincula a solução deste tema ao aumento de sua contribuição aos recursos financeiros do FMI, algo que os europeus defendem.

A presidente Dilma Rousseff disse na terça-feira, durante sua visita a cidade alemã de Hannover, que os países emergentes estão "de acordo em participar do aumento dos recursos do FMI", mas em troca desejam uma maior participação nas estruturas da instituição.

O FMI anunciou em janeiro que planeja aumentar sua capacidade de crédito em 500 bilhões de dólares para enfrentar a crise da zona do euro e suas consequências no restante do mundo.

Até o momento, apenas a zona do euro aceitou participar da operação do Fundo, prometendo 150 bilhões de euros (197 bilhões de dólares).

Veja também

Washington - Os grandes países do Fundo Monetário Internacional avançaram nesta quarta-feira na definição de uma reforma que dará maior peso aos países emergentes dentro da instituição, revelou uma fonte ligada ao Conselho de Administração do FMI.

A fonte disse à AFP que durante uma discussão preliminar sobre o tema, os principais membros do FMI acertaram as bases de um novo modo de cálculo das cotas e dos direitos de votação na instituição, restando apenas os detalhes e a redação do texto.

Os progressos foram tão importantes que as divergências entre os países ricos e emergentes poderão ser superadas muito rapidamente, sem a necessidade de longas negociações, como se previa inicialmente, destacou a fonte.

Os países integrantes do FMI se comprometeram a modificar a fórmula matemática de cálculo das cotas e do direito de voto antes do prazo de janeiro de 2013.

Segundo a fonte ligada ao Conselho do FMI, o administrador brasileiro Paulo Nogueira Batista apresentou propostas que foram favoravelmente acolhidas por seus principais pares.

Brasília vincula a solução deste tema ao aumento de sua contribuição aos recursos financeiros do FMI, algo que os europeus defendem.

A presidente Dilma Rousseff disse na terça-feira, durante sua visita a cidade alemã de Hannover, que os países emergentes estão "de acordo em participar do aumento dos recursos do FMI", mas em troca desejam uma maior participação nas estruturas da instituição.

O FMI anunciou em janeiro que planeja aumentar sua capacidade de crédito em 500 bilhões de dólares para enfrentar a crise da zona do euro e suas consequências no restante do mundo.

Até o momento, apenas a zona do euro aceitou participar da operação do Fundo, prometendo 150 bilhões de euros (197 bilhões de dólares).

Acompanhe tudo sobre:FMIPaíses emergentesreformas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame