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FMI alerta para dívida empresarial da China e América Latina

Os setores onde se concentraram em grande medida estes aumentos nos endividamentos são no da construção, energia e mineração

Dívida: "A tendência de alta nos anos recentes naturalmente aumenta as preocupações porque muitas crise financeiras nos mercados emergentes foram precedidas por rápido aumento no endividamento" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 11h55.

Washington - A dívida das empresas nos mercados emergentes quadruplicou na última década, até os US$ 18 trilhões, com a China e América Latina na liderança, ressaltou nesta terça-feira o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).

"A tendência de alta nos anos recentes naturalmente aumenta as preocupações porque muitas crise financeiras nos mercados emergentes foram precedidas por um rápido aumento no endividamento", indicou o Fundo na divulgação dos capítulos analíticos de seu relatório de "Estabilidade Financeira Global".

Embora a China tenha liderado este aumento, outros países que registraram uma grande alta em seu endividamento são Turquia, Chile, Brasil, Índia, Peru, Tailândia e México.

Os setores onde se concentraram em grande medida estes aumentos nos endividamentos são no da construção, energia e mineração.

Estes aumentos foram favorecidos por um ambiente de baixas taxas de juros nas economias avançadas, o que provocou que os investidores se movimentassem para estes mercados na busca de maiores retornos, acrescentou a nota.

Por isso, Gaston Gelos, o chefe da divisão de Estabilidade Financeira Global do organismo, advertiu em entrevista coletiva que estes fatores fizeram com que as economias emergentes "fossem mais vulneráveis à alta das taxas de juros, à apreciação do dólar, e à alta na aversão global ao risco".

O relatório completo sobre "Estabilidade Financeira Global" será apresentado na próxima semana durante a Assembleia Anual do FMI e do Banco Mundial que será realizada em Lima de 6 a 11 de outubro.

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"A tendência de alta nos anos recentes naturalmente aumenta as preocupações porque muitas crise financeiras nos mercados emergentes foram precedidas por um rápido aumento no endividamento", indicou o Fundo na divulgação dos capítulos analíticos de seu relatório de "Estabilidade Financeira Global".

Embora a China tenha liderado este aumento, outros países que registraram uma grande alta em seu endividamento são Turquia, Chile, Brasil, Índia, Peru, Tailândia e México.

Os setores onde se concentraram em grande medida estes aumentos nos endividamentos são no da construção, energia e mineração.

Estes aumentos foram favorecidos por um ambiente de baixas taxas de juros nas economias avançadas, o que provocou que os investidores se movimentassem para estes mercados na busca de maiores retornos, acrescentou a nota.

Por isso, Gaston Gelos, o chefe da divisão de Estabilidade Financeira Global do organismo, advertiu em entrevista coletiva que estes fatores fizeram com que as economias emergentes "fossem mais vulneráveis à alta das taxas de juros, à apreciação do dólar, e à alta na aversão global ao risco".

O relatório completo sobre "Estabilidade Financeira Global" será apresentado na próxima semana durante a Assembleia Anual do FMI e do Banco Mundial que será realizada em Lima de 6 a 11 de outubro.

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