Economia

Fluxo de veículos em estradas com pedágio cai 2%

Por Francisco Carlos de Assis São Paulo - O fluxo de veículos em estradas com pedágio no País, que serve como termômetro para a atividade econômica, caiu 2% em novembro, em relação a outubro deste ano, informou hoje a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. Os dados são dessazonalizados. […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Francisco Carlos de Assis

São Paulo - O fluxo de veículos em estradas com pedágio no País, que serve como termômetro para a atividade econômica, caiu 2% em novembro, em relação a outubro deste ano, informou hoje a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e a Tendências Consultoria Integrada. Os dados são dessazonalizados. A queda surge após o Índice ABCR ter registrado, em outubro, alta de 2,9% em relação a setembro.

"O resultado do índice geral em novembro foi puxado pela queda no movimento dos (veículos) leves, que, por sua vez, sofreu um ajuste natural em relação ao mês anterior", explicou o sócio da Tendências, Juan Jensen. A circulação de veículos leves apresentou retração de 3,3% no mês passado. "Os leves mantiveram margem muito boa nos últimos meses, inclusive ultrapassando níveis recordes neste ano", acrescentou. "Não há movimento de erosão de renda ou de mercado de trabalho que justifique essa retração."

O analista lembrou que, em setembro, os veículos leves apresentaram um "crescimento sem paralelo". Para ele, o que ocorreu em novembro foi um "ajuste natural". "O melhor seria olhar a média entre outubro e novembro, em que se pode observar que o índice dos leves continua em alta", afirmou.

Já o movimento dos veículos pesados nas estradas com pedágio cresceu 2% em novembro em relação a outubro. "O resultado está em linha com os demais indicadores da economia, como a produção industrial, que continua em expansão", comentou Jensen.

Em relação a novembro do ano passado, o fluxo geral de veículos cresceu 4,9% no mês passado. Nesta comparação, os pesados registraram alta de 3,6% e os leves, de 5,3%. "É a primeira vez em 2009 que os pesados apresentam alta na comparação ano contra ano, o que reflete a retomada da atividade industrial em contraponto com a base mais baixa de novembro do ano passado, quando os efeitos da crise começaram a ser sentidos mais fortemente", disse Jensen.

 

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