Florianópolis tem cesta básica mais cara do país, diz Dieese
Capital catarinense liderou ranking no mês de setembro, com aumento de 0,04% ante agosto, para R$ 340,76
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 14h38.
São Paulo - Florianópolis manteve, em setembro, pelo terceiro mês consecutivo, o posto de capital brasileira com a cesta básica mais cara do Brasil.
Conforme levantamento nacional realizado em 18 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital catarinense liderou o ranking no mês passado, depois de a cesta apresentar um leve aumento de 0,04% ante agosto, para R$ 340,76.
São Paulo também ficou, pelo terceiro mês consecutivo, no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do país.
Em setembro, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 333,12, na capital paulista, o que representou um recuo de 1,39% ante o preço observado em agosto.
Vitória foi a terceira capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 328,33. Na sequência, as outras cidades com preços de cesta básica acima de R$ 300,00 foram: Porto Alegre (R$ 327,65), Rio de Janeiro (R$ 326,78), Belo Horizonte (R$ 303,54), Manaus (R$ 302,49), Curitiba (R$ 301,08) e Brasília (R$ 300,54).
Aracaju, onde o conjunto de itens ficou com valor médio de R$ 233,18 no mês passado, foi o local com a cesta básica mais barata do Brasil. A capital de Sergipe foi seguida por Salvador (R$ 263,63), Natal (R$ 267,39), João Pessoa (R$ 268,56) e Fortaleza (R$ 277,37).
Com base no maior preço apurado para a cesta em setembro, de R$ 340,76, em Florianópolis, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o valor mínimo pago ao trabalhador brasileiro deveria ser de R$ 2.862,73.
O resultado encontrado representa 3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em agosto, o salário mínimo necessário era de R$ 2.861,55, as mesmas 3,95 vezes do piso vigente.
Em setembro de 2013, era menor e correspondia a R$ 2.621,70, ou 3,87 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
São Paulo - Florianópolis manteve, em setembro, pelo terceiro mês consecutivo, o posto de capital brasileira com a cesta básica mais cara do Brasil.
Conforme levantamento nacional realizado em 18 capitais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a capital catarinense liderou o ranking no mês passado, depois de a cesta apresentar um leve aumento de 0,04% ante agosto, para R$ 340,76.
São Paulo também ficou, pelo terceiro mês consecutivo, no segundo posto entre as cidades com a cesta mais cara do país.
Em setembro, o conjunto de produtos alimentícios essenciais custou, em média, R$ 333,12, na capital paulista, o que representou um recuo de 1,39% ante o preço observado em agosto.
Vitória foi a terceira capital pesquisada com preço mais elevado, de R$ 328,33. Na sequência, as outras cidades com preços de cesta básica acima de R$ 300,00 foram: Porto Alegre (R$ 327,65), Rio de Janeiro (R$ 326,78), Belo Horizonte (R$ 303,54), Manaus (R$ 302,49), Curitiba (R$ 301,08) e Brasília (R$ 300,54).
Aracaju, onde o conjunto de itens ficou com valor médio de R$ 233,18 no mês passado, foi o local com a cesta básica mais barata do Brasil. A capital de Sergipe foi seguida por Salvador (R$ 263,63), Natal (R$ 267,39), João Pessoa (R$ 268,56) e Fortaleza (R$ 277,37).
Com base no maior preço apurado para a cesta em setembro, de R$ 340,76, em Florianópolis, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o valor mínimo pago ao trabalhador brasileiro deveria ser de R$ 2.862,73.
O resultado encontrado representa 3,95 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em agosto, o salário mínimo necessário era de R$ 2.861,55, as mesmas 3,95 vezes do piso vigente.
Em setembro de 2013, era menor e correspondia a R$ 2.621,70, ou 3,87 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
O Dieese realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.