Economia

Fitch rebaixa rating das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro

A agência de classificação de risco também rebaixou as notas dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina

Fitch: a ação vem na esteira de um rebaixamento semelhante do rating soberano do Brasil, também de BB para BB- (Matt Lloyd/Bloomberg/Bloomberg)

Fitch: a ação vem na esteira de um rebaixamento semelhante do rating soberano do Brasil, também de BB para BB- (Matt Lloyd/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2018 às 18h53.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch rebaixou de BB para BB- o rating dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, bem como das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro - todos com perspectiva estável.

A ação vem na esteira de um rebaixamento semelhante do rating soberano do Brasil, também de BB para BB-.

Em relatório divulgado nesta segunda-feira, 5, a agência diz que não espera uma mudança na disposição do governo do presidente Michel Temer em "fornecer apoio à dívida subnacional em caso de necessidade" e cita a intervenção federal no Rio.

"Considerando as características do quadro institucional brasileiro, de acordo com a Fitch, nenhuma entidade subnacional pode ter uma classificação melhor que à soberana, ao passo em que o governo exerce um alto grau de controle e possível intervenção em Estados e cidades. Esse é o caso dos Estado de São Paulo e sua capital, bem como do Paraná, Santa Catarina e da cidade do Rio de Janeiro, cujos ratings são limitados pelo soberano", diz a agência.

O documento ainda presume que os governos regionais do Brasil manterão o acesso aos mercados internacionais e doméstico, mesmo se houver o retorno de uma alta volatilidade financeira internacional e maiores choques de confiança internos".

Acompanhe tudo sobre:Estado de São PauloEstado do RioFitchParanáRio de JaneiroSanta Catarinasao-paulo

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês