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Firjan pede mudanças na política econômica do governo

A economia brasileira, de acordo com a Firjan, conviveu no ano passado com um quadro de baixo crescimento e inflação acima da meta estabelecida

Copom: para 2014, as expectativas indicam um resultado ainda menor para o Produto Interno Bruto (PIB) e uma inflação mais elevada. (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 20h04.

Rio de Janeiro - A decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central de elevar em 0,5%, a taxa básica de juros da economia ( Selic ), pela sétima vez consecutiva, que passou para 10,50% ao ano, o Sistema Firjan diz, em nota, que "esse cenário não deixa dúvidas a respeito da necessidade de alterações na política econômica em curso".

A economia brasileira, de acordo com a Firjan, conviveu no ano passado com um quadro de baixo crescimento e inflação acima da meta estabelecida.

Para 2014, as expectativas indicam um resultado ainda menor para o Produto Interno Bruto (PIB) e uma inflação mais elevada.

"Definitivamente, a solução não passa por mais juros e menos superávit primário. Por isso, o Sistema Firjan insiste na importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação. Caso contrário, dificilmente o país poderá conviver com a tão almejada combinação de crescimento econômico e inflação controlada", diz a nota.

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"Definitivamente, a solução não passa por mais juros e menos superávit primário. Por isso, o Sistema Firjan insiste na importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação. Caso contrário, dificilmente o país poderá conviver com a tão almejada combinação de crescimento econômico e inflação controlada", diz a nota.

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