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Fipe reduz projeção para IPC de junho

A entidade reduziu de 0,55% para 0,50% a projeção para a inflação de junho na cidade de São Paulo

Nesta terça-feira, 18, a Fipe divulgou que a inflação na capital paulista apresentou taxa de 0,18% na segunda quadrissemana de junho ante 0,13% da primeira medição do mês (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 14h47.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor ( IPC ), Rafael Costa Lima, reduziu de 0,55% para 0,50% a projeção para a inflação de junho na cidade de São Paulo.

Em entrevista concedida ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele disse que a diminuição na estimativa está ligada à atual resistência dos preços da Alimentação em queda e à forte baixa que os combustíveis estão mostrando no IPC.

Nesta terça-feira, 18, a Fipe divulgou que a inflação na capital paulista apresentou taxa de 0,18% na segunda quadrissemana de junho ante 0,13% da primeira medição do mês.

Apesar da aceleração, o resultado veio abaixo do previsto pelo instituto, de 0,23%, e ficou perto do piso das expectativas dos economistas do mercado financeiro, que aguardavam taxa de 0,17% a 0,25%, conforme levantamento do AE Projeções.

Como já era esperado, o maior responsável pela aceleração do IPC foi o grupo Transportes, cuja alta passou de 0,12% para 0,42% entre a primeira e a segunda quadrissemanas e respondeu por 42,24% de toda a inflação.

O grupo capta os impactos dos recentes reajustes nas tarifas de ônibus, metrô e trens autorizados simultaneamente pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo do Estado.


Não por acaso, o item ônibus já lidera o ranking de pressões de alta do IPC. Com uma elevação de 3,07% na segunda quadrissemana, respondeu sozinho por 0,10 ponto porcentual da taxa geral de 0,18%.

De acordo com Costa Lima, o avanço em Transportes só não está maior por causa da queda dos preços dos combustíveis, em função dos efeitos da safra da cana-de-açúcar. No IPC da segunda quadrissemana, o etanol caiu 8,59% contra baixa anterior de 7,08% e a gasolina recuou 1,65% ante variação negativa de 1,39%.

A despeito da grande ajuda dos combustíveis, Costa Lima avaliou que a Alimentação é o maior fator de alívio no IPC atualmente, já que a Fipe esperava que o grupo estivesse no terreno de altas. Na segunda quadrissemana, a Alimentação mostrou variação negativa de 0,04% ante declínio de 0,12% na primeira leitura do mês.

"É a grande surpresa e está seguindo num nível abaixo do esperado", disse o coordenador do IPC. Ele trabalhava com uma projeção de alta de 0,15% para o grupo na segunda quadrissemana.

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Em entrevista concedida ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, na sede da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ele disse que a diminuição na estimativa está ligada à atual resistência dos preços da Alimentação em queda e à forte baixa que os combustíveis estão mostrando no IPC.

Nesta terça-feira, 18, a Fipe divulgou que a inflação na capital paulista apresentou taxa de 0,18% na segunda quadrissemana de junho ante 0,13% da primeira medição do mês.

Apesar da aceleração, o resultado veio abaixo do previsto pelo instituto, de 0,23%, e ficou perto do piso das expectativas dos economistas do mercado financeiro, que aguardavam taxa de 0,17% a 0,25%, conforme levantamento do AE Projeções.

Como já era esperado, o maior responsável pela aceleração do IPC foi o grupo Transportes, cuja alta passou de 0,12% para 0,42% entre a primeira e a segunda quadrissemanas e respondeu por 42,24% de toda a inflação.

O grupo capta os impactos dos recentes reajustes nas tarifas de ônibus, metrô e trens autorizados simultaneamente pela Prefeitura de São Paulo e pelo Governo do Estado.


Não por acaso, o item ônibus já lidera o ranking de pressões de alta do IPC. Com uma elevação de 3,07% na segunda quadrissemana, respondeu sozinho por 0,10 ponto porcentual da taxa geral de 0,18%.

De acordo com Costa Lima, o avanço em Transportes só não está maior por causa da queda dos preços dos combustíveis, em função dos efeitos da safra da cana-de-açúcar. No IPC da segunda quadrissemana, o etanol caiu 8,59% contra baixa anterior de 7,08% e a gasolina recuou 1,65% ante variação negativa de 1,39%.

A despeito da grande ajuda dos combustíveis, Costa Lima avaliou que a Alimentação é o maior fator de alívio no IPC atualmente, já que a Fipe esperava que o grupo estivesse no terreno de altas. Na segunda quadrissemana, a Alimentação mostrou variação negativa de 0,04% ante declínio de 0,12% na primeira leitura do mês.

"É a grande surpresa e está seguindo num nível abaixo do esperado", disse o coordenador do IPC. Ele trabalhava com uma projeção de alta de 0,15% para o grupo na segunda quadrissemana.

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