Economia

Fipe prevê inflação de 0,41% em maio na capital paulista

Caso a taxa seja confirmada, ela será menor que a registrada em abril (0,47%), mas superior à verificada em maio de 2011, quando atingiu 0,31%

Para o índice fechado de 2012, Costa Lima acredita que o IPC ficará entre 5% e 5,5% (Lia Lubambo/EXAME)

Para o índice fechado de 2012, Costa Lima acredita que o IPC ficará entre 5% e 5,5% (Lia Lubambo/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 14h07.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e economista da Fundação Instituto de Pesquisa (Fipe) Rafael Costa Lima informou nesta quinta-feira que a projeção para a inflação na capital paulista em maio é de 0,41%. Caso a taxa seja confirmada, ela será menor que a registrada em abril (0,47%), mas superior à verificada em maio de 2011, quando atingiu 0,31%.

Costa Lima acredita que o IPC no mês será pressionado pelos grupos Despesas Pessoais (previsão de 0,87% para maio), Saúde (0,76% previsto) e Alimentação (0,54% previsto). Despesas Pessoais e Saúde, segundo ele, devem sofrer influência do reajuste de cigarros e remédios, respectivamente. Já Alimentação pode ser pressionada por aumentos nos preços de feijão e leite longa vida e por recuos menores nos preços de carne bovina. "Feijão e cigarro contribuíram com a metade da inflação de abril", destacou Costa Lima.

Para o índice fechado de 2012, Costa Lima acredita que o IPC ficará entre 5% e 5,5%, considerando a incerteza em relação à expectativa de retomada da economia brasileira no segundo semestre. "Embora o governo esteja agindo para incentivar a economia doméstica, é importante lembrar que há muitas dúvidas quanto à crise internacional e seus efeitos sobre a inflação brasileira", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasFipeIndicadores econômicosInflaçãoIPC

Mais de Economia

Petrobras anuncia redução nos preços do gás natural

Vai faltar arroz por causa do RS? Supermercados dizem que não. Preço sobe 7,21% este ano

Entenda o que é viés doméstico - e por que isso pode ser ruim para os seus investimentos

OPINIÃO | Copom: ônus sem bônus

Mais na Exame