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Finlândia se prepara para fragmentação da Eurozona

O país é o último do bloco com a melhor nota de sua dívida ("AAA")

O ministro finlandês das Relações Exteriores, Erkki Tuomioja (E): segundo ele, os dirigentes finlandeses prepararam "planos práticos para enfrentar qualquer eventualidade" (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 08h25.

Londres - Os dirigentes europeus devem se preparar para a possibilidade de um desmembramento da Eurozona , como já está sendo feito pela Finlândia, aconselha o ministro finlandês das Relações Exteriores, Erkki Tuomioja, em uma entrevista publicada nesta sexta-feira na imprensa britânica.

"Temos que nos preparar abertamente para a possibilidade de uma fragmentação da Eurozona", declarou Tuomioja, segundo o jornal conservador The Daily Telegraph.

"É algo que ninguém preconiza na Finlândia, nem sequer o partido Verdadeiros Finlandeses (direita nacionalista), sem falar do governo. Mas devemos estar preparados", acrescenta o ministro social-democrata.

Segundo ele, os dirigentes finlandeses prepararam "planos práticos para enfrentar qualquer eventualidade".

"Há um consenso sobre o fato de que uma fragmentação da Eurozona custaria mais a curto ou médio prazo do que continuar administrando a crise. Mas uma fragmentação não significaria o fim da União Europeia, pelo contrário, isto poderia permitir um melhor funcionamento", disse Tuomioja.

A Finlândia é o último país da Eurozona com a melhor nota de sua dívida ("AAA") com perspectiva estável das três grandes agências de classificação internacionais.

Quanto à situação da Grécia, "são os gregos os que devem decidir se querem permanecer no euro", afirma o chanceler finlandês.

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"Temos que nos preparar abertamente para a possibilidade de uma fragmentação da Eurozona", declarou Tuomioja, segundo o jornal conservador The Daily Telegraph.

"É algo que ninguém preconiza na Finlândia, nem sequer o partido Verdadeiros Finlandeses (direita nacionalista), sem falar do governo. Mas devemos estar preparados", acrescenta o ministro social-democrata.

Segundo ele, os dirigentes finlandeses prepararam "planos práticos para enfrentar qualquer eventualidade".

"Há um consenso sobre o fato de que uma fragmentação da Eurozona custaria mais a curto ou médio prazo do que continuar administrando a crise. Mas uma fragmentação não significaria o fim da União Europeia, pelo contrário, isto poderia permitir um melhor funcionamento", disse Tuomioja.

A Finlândia é o último país da Eurozona com a melhor nota de sua dívida ("AAA") com perspectiva estável das três grandes agências de classificação internacionais.

Quanto à situação da Grécia, "são os gregos os que devem decidir se querem permanecer no euro", afirma o chanceler finlandês.

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