Fim de política acomodativa do BCE está distante, diz Draghi
Presidente do Banco Central Europeu reiterou que o fim das medidas de política monetária excepcionais permanece distante, aliviando o nervosismo do mercado
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 08h51.
Paris - O fim das medidas de política monetária excepcionais do Banco Central Europeu (BCE) permanece distante, reiterou nesta quarta-feira o presidente do BCE, Mario Draghi, aliviando o nervosismo no mercado depois que o banco central norte-americano apresentou um plano para reduzir seus estímulos.
Falando a comitês na Câmara dos Deputados da França, Draghi disse que ainda há riscos para o crescimento da economia da zona do euro e que o BCE está pronto para adotar novas ações se necessário.
"Nossa postura de política, deixe-me dizer que ela foi acomodativa no passado, é acomodativa no presente e permanecerá acomodativa no futuro próximo", disse Draghi.
"O fim --como Benoit Coeure disse há dois dias-- permanece distante. Ao mesmo tempo, temos a mente aberta sobre todos os outros instrumentos possíveis que possamos considerar apropriados para adotar...estamos prontos para agir de novo quando necessário." As declarações de Draghi contrastam com as do chairman do Federal Reserve, banco central norte-americano, Ben Bernanke. Ele afirmou que a economia dos EUA está se expandindo com força suficiente para o BC começar a reduzir ainda neste ano o ritmo de seu programa de compra de títulos.
Na terça-feira, membros de alguns dos principais bancos centrais do mundo buscaram acalmar os mercados sobre o impacto dos planos do Fed.
Na véspera de uma cúpula da UE, Draghi convocou os governos para avançarem com as reformas e a planejada união bancária europeia.
"O BCE tem feito o que pode para estabilizar os mercados e sustentar a economia", disse ele. "Agora governos e parlamentos precisam fazer tudo que podem para levantar o potencial de crescimento." "A união bancária é essencial para garantir que tornemos permanente o progresso feito em reintegrar os mercados financeiros", disse ele. "Há dois elementos indispensáveis: um forte Mecanismo Único de Supervisão e um forte Mecanismo Único de Resolução."
Paris - O fim das medidas de política monetária excepcionais do Banco Central Europeu (BCE) permanece distante, reiterou nesta quarta-feira o presidente do BCE, Mario Draghi, aliviando o nervosismo no mercado depois que o banco central norte-americano apresentou um plano para reduzir seus estímulos.
Falando a comitês na Câmara dos Deputados da França, Draghi disse que ainda há riscos para o crescimento da economia da zona do euro e que o BCE está pronto para adotar novas ações se necessário.
"Nossa postura de política, deixe-me dizer que ela foi acomodativa no passado, é acomodativa no presente e permanecerá acomodativa no futuro próximo", disse Draghi.
"O fim --como Benoit Coeure disse há dois dias-- permanece distante. Ao mesmo tempo, temos a mente aberta sobre todos os outros instrumentos possíveis que possamos considerar apropriados para adotar...estamos prontos para agir de novo quando necessário." As declarações de Draghi contrastam com as do chairman do Federal Reserve, banco central norte-americano, Ben Bernanke. Ele afirmou que a economia dos EUA está se expandindo com força suficiente para o BC começar a reduzir ainda neste ano o ritmo de seu programa de compra de títulos.
Na terça-feira, membros de alguns dos principais bancos centrais do mundo buscaram acalmar os mercados sobre o impacto dos planos do Fed.
Na véspera de uma cúpula da UE, Draghi convocou os governos para avançarem com as reformas e a planejada união bancária europeia.
"O BCE tem feito o que pode para estabilizar os mercados e sustentar a economia", disse ele. "Agora governos e parlamentos precisam fazer tudo que podem para levantar o potencial de crescimento." "A união bancária é essencial para garantir que tornemos permanente o progresso feito em reintegrar os mercados financeiros", disse ele. "Há dois elementos indispensáveis: um forte Mecanismo Único de Supervisão e um forte Mecanismo Único de Resolução."