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Selic a 10% é equivocada, diz Fiesp

Decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros gerou novas críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 21h06.

São Paulo - A decisão do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual para 10% ao ano, gerou novas críticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Em nota divulgada à imprensa após o anúncio da diretoria do BC, o presidente das entidades, Paulo Skaf, avaliou que a volta dos juros ao nível de 10% é equivocada e freia o crescimento econômico do País.

"Para a Fiesp e o Ciesp, trata-se de um aumento equivocado, pois em 2013, enquanto os países emergentes devem registrar, em média, um crescimento de 4,5%, o Brasil registrará um crescimento próximo de 2,5%. Isso é muito menos do que precisamos", analisou Skaf.

Com o ajuste na Selic nesta última reunião de 2013 do Copom, o juro básico no Brasil encerrará o ano com uma diferença de 2,75 pontos porcentuais ante o fim de 2012, quando a taxa estava em 7,25%. Desde o ciclo de aperto monetário iniciado em abril de 2013, foi a sexta vez consecutiva de aumento realizado pelo BC.

"Essa política econômica já não funciona mais. Se queremos resultados diferentes, precisamos fazer diferente. O Brasil precisa de um novo foco na política econômica: maior controle dos gastos, mais investimento público, mais concessões e menores taxas de juros. Só assim voltaremos a ter o crescimento que a sociedade demanda e merece", disse Skaf.

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"Para a Fiesp e o Ciesp, trata-se de um aumento equivocado, pois em 2013, enquanto os países emergentes devem registrar, em média, um crescimento de 4,5%, o Brasil registrará um crescimento próximo de 2,5%. Isso é muito menos do que precisamos", analisou Skaf.

Com o ajuste na Selic nesta última reunião de 2013 do Copom, o juro básico no Brasil encerrará o ano com uma diferença de 2,75 pontos porcentuais ante o fim de 2012, quando a taxa estava em 7,25%. Desde o ciclo de aperto monetário iniciado em abril de 2013, foi a sexta vez consecutiva de aumento realizado pelo BC.

"Essa política econômica já não funciona mais. Se queremos resultados diferentes, precisamos fazer diferente. O Brasil precisa de um novo foco na política econômica: maior controle dos gastos, mais investimento público, mais concessões e menores taxas de juros. Só assim voltaremos a ter o crescimento que a sociedade demanda e merece", disse Skaf.

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