Fiesp reúne empresas para ampliar importações argentinas
A Fiesp realizou pesquisa com 221 companhias brasileiras, envolvendo uma lista de 38 produtos em que o país vizinho tem reconhecida competitividade
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 13h46.
São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse nesta terça-feira que as importações de produtos originários da Argentina têm potencial para crescer cerca de 200% em um prazo de dois a três anos. Skaf falou durante entrevista coletiva durante a Rodada de Negócios Brasil-Argentina, na sede da federação, e que teve a participação de representantes de 333 empresas brasileiras e de 270 argentinas.
A Fiesp realizou pesquisa com 221 companhias brasileiras, envolvendo uma lista de 38 produtos em que o país vizinho tem reconhecida competitividade. Dessa relação, o Brasil importa o equivalente a US$ 2,054 bilhões por ano da Argentina e US$ 12,155 bilhões de outros mercados. De acordo com o presidente da Fiesp, o levantamento mostrou que a Argentina tem condições de elevar o fornecimento desses produtos para um valor ao redor de US$ 6 bilhões.
No ano passado, diz Skaf, o Brasil registrou superávit na balança comercial bilateral de US$ 6 bilhões, resultado negativo para a Argentina que vem se mantendo desde 2005. "Ficou combinado, em encontro entre a Fiesp e empresários argentinos, quando estivemos lá há 60 dias, que faríamos eventos desta natureza aqui no Brasil e também na Argentina", disse Skaf. "Eu não quero que o Brasil só compre da Argentina. Para buscarmos um equilíbrio na balança comercial, quero que o Brasil possa passar a comprar mais produtos argentinos do que de outros países."
Embora os encontros na Fiesp englobem vários setores argentinos e brasileiros, o foco são as indústrias automotiva e naval, que terão reuniões também nesta terça-feira, a partir das 16 horas. "Há um compromisso entre Brasil e Argentina para reduzir as barreiras, que hoje, sabemos, são maiores do lado argentino", disse Skaf, salientando que não há falta de vontade política em aparar essas arestas comerciais.
A maior reclamação dos argentinos diz respeito ao desconhecimento do importador brasileiro em relação aos produtos que a Argentina tem a oferecer. Por isso, segundo Skaf, a rodada de negócios tem também por objetivo tornar conhecidas as empresas argentinas entre os empresários daqui. De acordo com o presidente da Fiesp, algumas empresas argentinas que participaram do evento desta terça-feira têm mais de 30 anos de atividade, mas nunca fizeram uma venda para o Brasil. "Acreditamos que, com o aumento do comércio entre os dois países, algumas barreiras serão eliminadas naturalmente". disse Skaf.
São Paulo - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse nesta terça-feira que as importações de produtos originários da Argentina têm potencial para crescer cerca de 200% em um prazo de dois a três anos. Skaf falou durante entrevista coletiva durante a Rodada de Negócios Brasil-Argentina, na sede da federação, e que teve a participação de representantes de 333 empresas brasileiras e de 270 argentinas.
A Fiesp realizou pesquisa com 221 companhias brasileiras, envolvendo uma lista de 38 produtos em que o país vizinho tem reconhecida competitividade. Dessa relação, o Brasil importa o equivalente a US$ 2,054 bilhões por ano da Argentina e US$ 12,155 bilhões de outros mercados. De acordo com o presidente da Fiesp, o levantamento mostrou que a Argentina tem condições de elevar o fornecimento desses produtos para um valor ao redor de US$ 6 bilhões.
No ano passado, diz Skaf, o Brasil registrou superávit na balança comercial bilateral de US$ 6 bilhões, resultado negativo para a Argentina que vem se mantendo desde 2005. "Ficou combinado, em encontro entre a Fiesp e empresários argentinos, quando estivemos lá há 60 dias, que faríamos eventos desta natureza aqui no Brasil e também na Argentina", disse Skaf. "Eu não quero que o Brasil só compre da Argentina. Para buscarmos um equilíbrio na balança comercial, quero que o Brasil possa passar a comprar mais produtos argentinos do que de outros países."
Embora os encontros na Fiesp englobem vários setores argentinos e brasileiros, o foco são as indústrias automotiva e naval, que terão reuniões também nesta terça-feira, a partir das 16 horas. "Há um compromisso entre Brasil e Argentina para reduzir as barreiras, que hoje, sabemos, são maiores do lado argentino", disse Skaf, salientando que não há falta de vontade política em aparar essas arestas comerciais.
A maior reclamação dos argentinos diz respeito ao desconhecimento do importador brasileiro em relação aos produtos que a Argentina tem a oferecer. Por isso, segundo Skaf, a rodada de negócios tem também por objetivo tornar conhecidas as empresas argentinas entre os empresários daqui. De acordo com o presidente da Fiesp, algumas empresas argentinas que participaram do evento desta terça-feira têm mais de 30 anos de atividade, mas nunca fizeram uma venda para o Brasil. "Acreditamos que, com o aumento do comércio entre os dois países, algumas barreiras serão eliminadas naturalmente". disse Skaf.