Economia

Fiesp mostra indignação com alta de impostos sobre combustíveis

A federação tem uma campanha contra alta dos impostos que ficou marcada pela instalação de um pato inflável gigante em frente à sua sede em São Paulo

Paulo Skaf: "Ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis" (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo/VEJA)

Paulo Skaf: "Ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis" (Kenia Hernandes/VEJA São Paulo/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2017 às 19h58.

São Paulo - Ao comentar, em nota, o aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manifestou indignação com a medida e comentou que a elevação da carga tributária vai agravar a crise num momento em que a economia dá sinais de recuperação.

"Nesta semana, ficamos indignados com o anúncio da alta de impostos sobre os combustíveis", afirmou Skaf.

Com questionamentos direcionados ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o conteúdo da nota poupa de críticas o presidente Michel Temer (PMDB), aliado de Skaf.

"Ministro, aumentar imposto não vai resolver a crise; pelo contrário, irá agravá-la bem no momento em que a atividade econômica já dá sinais de retomada, com impactos positivos na arrecadação em junho", assinala o presidente da Fiesp.

"Aumento de imposto recai sobre a sociedade, que já está sufocada, com 14 milhões de desempregados, falta de crédito e sem condições gerais de consumo", acrescenta.

A Fiesp tem uma campanha contra alta dos impostos que ficou marcada pela instalação de um pato inflável gigante em frente à sede da entidade na Avenida Paulista, inclusive durante os protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Hoje, após a confirmação de que o governo Temer vai aumentar imposto na tentativa de reduzir o rombo das contas públicas, Skaf disse que a entidade patronal mantém suas bandeiras, "independentemente de governos".

"Somos contra o aumento de impostos porque acreditamos que isso é prejudicial para o conjunto da sociedade. Não cansaremos de repetir: Chega de Pagar o Pato. Diga não ao aumento de impostos! Ontem, hoje e sempre."

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