Fiesp e sindicalistas criticam alta na Selic
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, destacou que, apesar do crescimento em 2013, a indústria ainda não se recuperou da retração registrada em 2013
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 20h14.
São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) criticou o aumento da taxa básica de juros ( Selic ) anunciado hoje (15) pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central.
A taxa subiu 0,5% e chegou a 10,5% ao ano. “A inflação precisa ser contida, mas é necessário buscar alternativas para combatê-la que não penalizem tanto a atividade econômica e a vida das empresas e das pessoas”, ressaltou, em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
O presidente da entidade destacou que, apesar do crescimento em 2013, a indústria ainda não se recuperou da retração registrada em 2013.
“Com este novo aumento da taxa Selic, 2014 começa mal, indicando que a esperada retomada da indústria ficará para depois. O Brasil não pode esperar. Precisamos nos libertar da política exclusiva de aumento de juros e ter como novo foco o crescimento econômico”, disse.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também se manifestou contra o aumento. Para o presidente da confederação, Carlos Cordeiro, não havia necessidade da medida que deverá reduzir o desempenho da economia.
"Se a inflação está controlada, não há motivos que justifiquem o pessimismo sobre os rumos da economia em 2014, como alardeiam as vozes enlouquecidas do mercado para pressionar o governo e levar vantagens juros ainda mais altos encarecerão o crédito, freando a produção, o consumo e a geração de empregos e renda”, declarou.
Para a Força Sindical, a elevação dos juros pode contribuir para o fechamento de postos de trabalho. “Os resultados da indústria em 2013 foram decepcionantes, a produção industrial andou de lado, e nem ao menos recuperou a queda de 2012 (-2,7%).
Essa mesma indústria, que tem um papel de dinamismo na economia, apresentou em 2013 o maior déficit comercial da história. Por outro lado, os trabalhadores já sentem os impactos dessa estagnação com a perda de empregos”, disse o presidente da central sindical, Miguel Torres.
São Paulo – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) criticou o aumento da taxa básica de juros ( Selic ) anunciado hoje (15) pelo Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central.
A taxa subiu 0,5% e chegou a 10,5% ao ano. “A inflação precisa ser contida, mas é necessário buscar alternativas para combatê-la que não penalizem tanto a atividade econômica e a vida das empresas e das pessoas”, ressaltou, em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
O presidente da entidade destacou que, apesar do crescimento em 2013, a indústria ainda não se recuperou da retração registrada em 2013.
“Com este novo aumento da taxa Selic, 2014 começa mal, indicando que a esperada retomada da indústria ficará para depois. O Brasil não pode esperar. Precisamos nos libertar da política exclusiva de aumento de juros e ter como novo foco o crescimento econômico”, disse.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também se manifestou contra o aumento. Para o presidente da confederação, Carlos Cordeiro, não havia necessidade da medida que deverá reduzir o desempenho da economia.
"Se a inflação está controlada, não há motivos que justifiquem o pessimismo sobre os rumos da economia em 2014, como alardeiam as vozes enlouquecidas do mercado para pressionar o governo e levar vantagens juros ainda mais altos encarecerão o crédito, freando a produção, o consumo e a geração de empregos e renda”, declarou.
Para a Força Sindical, a elevação dos juros pode contribuir para o fechamento de postos de trabalho. “Os resultados da indústria em 2013 foram decepcionantes, a produção industrial andou de lado, e nem ao menos recuperou a queda de 2012 (-2,7%).
Essa mesma indústria, que tem um papel de dinamismo na economia, apresentou em 2013 o maior déficit comercial da história. Por outro lado, os trabalhadores já sentem os impactos dessa estagnação com a perda de empregos”, disse o presidente da central sindical, Miguel Torres.