Economia

FGV vai lançar indicador de expectativas inflacionárias

O novo índice mensal é elaborado com dados obtidos no âmbito da Sondagem do Consumidor, informou a fundação na tarde desta quinta-feira


	Dinheiro: índice que será informado amanhã trará resultados de dados colhidos entre 2 e 20 de maio
 (REUTERS/Bruno Domingos)

Dinheiro: índice que será informado amanhã trará resultados de dados colhidos entre 2 e 20 de maio (REUTERS/Bruno Domingos)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h10.

Rio - O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) lançará nesta sexta-feira, dia 6, às 8h, o Indicador de Expectativas Inflacionárias dos Consumidores.

O novo índice mensal é elaborado com dados obtidos no âmbito da Sondagem do Consumidor, informou a fundação na tarde desta quinta-feira.

Segundo a FGV, as estatísticas sobre a inflação prevista pela população nos 12 meses seguintes à data de coleta serão divulgadas mensalmente.

O índice que será informado amanhã trará resultados de dados colhidos entre 2 e 20 de maio. O economista do Ibre/FGV Angelo Polydoro comentará os resultados a partir das 11h.

A Sondagem do Consumidor já traz uma medida da expectativa de inflação dos consumidores para os 12 meses seguintes.

Em maio, esse resultado havia sido de 7,6%. Para o indicador que será lançado nesta sexta, contudo, o cálculo sofreu ajustes, explicou a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Até hoje, a expectativa de inflação informada pela FGV era obtida pela média dos resultados após o corte de outliers (valores extremos e muito discrepantes do conjunto de dados). Agora, o novo indicador será correspondente à mediana dos resultados.

Toda a série de expectativas inflacionárias dos consumidores será revisada segundo essa mudança, mas a média aparada continuará a ser divulgada.

A ideia, ainda segundo Viviane, é passar a divulgar o novo indicador antes da sondagem, com novas aberturas e aprofundamento dos dados, mas o Ibre/FGV ainda não bateu o martelo sobre o calendário.

De qualquer forma, a sondagem continuará trazendo as expectativas de inflação, que ajudarão a explicar o comportamento da confiança dos consumidores, afirmou a economista.

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