FGV: transportes e educação desaceleram IPC-S
A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi consequência de um cenário de altas de preços menos intensas e de deflação, respectivamente, nos preços de transportes (de 2,46% para 1,74%) e de educação, leitura e recreação (de alta de 0,66% para baixa de 0,02%). Segundo informou hoje a […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
A desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi consequência de um cenário de altas de preços menos intensas e de deflação, respectivamente, nos preços de transportes (de 2,46% para 1,74%) e de educação, leitura e recreação (de alta de 0,66% para baixa de 0,02%). Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice geral subiu 0,68% na última quadrissemana de fevereiro, após registrar elevação de 1,29% na quarta quadrissemana de janeiro.
Das sete classes de despesas usadas para cálculo do índice, seis apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a terceira e a quarta quadrissemana de fevereiro. Além das duas já citadas, este é o caso de alimentação (de 1,22% para 1,16%), vestuário (de deflação de 0,44% para deflação de 0,62%), saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,43%), educação, leitura e recreação (de inflação de 0,66% para deflação de 0,02%), transportes (de 2,46% para 1,74%) e despesas diversas (de 0,46% para 0,37%). A única classe de despesa que apresentou aceleração de preços no período foi a de habitação (de 0,28% para 0,33%).
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tarifa de ônibus urbano (2,50%), tomate (28,36%) e açúcar refinado (11,03%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em maçã nacional (baixa de 18,78%), cenoura (recuo de 13,23%) e passagem aérea (queda de 11,07%).