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FGV: Otimismo e maior consumo são termos longe da realidade

Mesmo com a alta de 0,9% na confiança do consumidor em dezembro ante novembro, não há sinalizações de melhora nos próximos meses, diz economista

Consumo: "não dá para falar em otimismo ou alta do consumo", diz economista da FGV (spijker/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 13h58.

Rio - O otimismo e a alta do consumo ainda são termos distantes da realidade dos consumidores, avaliou nesta terça-feira a economista Tabi Thuler Santos, da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ). Mesmo com a alta de 0,9% na confiança do consumidor em dezembro ante novembro, ela ressaltou que o indicador recuou 15,3% no acumulado de 2014, e não há sinalizações de melhora nos próximos meses.

"Trata-se de uma acomodação, porque alguns dos indicadores da sondagem estão vindo de seus mínimos históricos em novembro, e nenhuma alta supera a queda do mês passado (-6,1%). Não dá para falar em otimismo ou alta do consumo. Esses termos ainda estão um pouco distantes da realidade dos consumidores, de acordo com a sondagem", avaliou Tabi.

A alta pontual na confiança das famílias em dezembro foi puxada por uma avaliação menos pessimista sobre os rumos da economia . O porcentual dos que acham que a situação vai piorar diminuiu de 37,7% para 30,8% na passagem do mês. Mas nem todo esse contingente migrou para o grupo dos otimistas, que aumentaram em menor medida, de 22,2% para 23,3%.

Entre as faixas de renda, a melhora nas expectativas sobre a economia foi generalizada. Segundo a economista, a definição da equipe econômica e os sinais mais claros de que rumos a economia tomará nos próximos meses podem ter contribuído no sentido de reduzir o pessimismo e as incertezas.

"Há uma visão mais neutra, com redução do pessimismo, das incertezas. Os consumidores podem estar absorvendo notícias sobre a nova equipe econômica e entendendo que a situação futura da economia será melhor", explicou Tabi. Ela destacou, contudo, que todos os indicadores ainda estão em níveis muito baixos.

"Não tem um quadro geral de melhora. Só das expectativas em relação à economia." Para o ano que vem, a economista não espera uma reação imediata do índice de confiança. "Não temos sinais de melhora nas sondagens. Há diminuição do pessimismo, mas ainda há preocupação com juros, inflação, emprego e situação financeira", disse.

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Rio - O otimismo e a alta do consumo ainda são termos distantes da realidade dos consumidores, avaliou nesta terça-feira a economista Tabi Thuler Santos, da Fundação Getúlio Vargas ( FGV ). Mesmo com a alta de 0,9% na confiança do consumidor em dezembro ante novembro, ela ressaltou que o indicador recuou 15,3% no acumulado de 2014, e não há sinalizações de melhora nos próximos meses.

"Trata-se de uma acomodação, porque alguns dos indicadores da sondagem estão vindo de seus mínimos históricos em novembro, e nenhuma alta supera a queda do mês passado (-6,1%). Não dá para falar em otimismo ou alta do consumo. Esses termos ainda estão um pouco distantes da realidade dos consumidores, de acordo com a sondagem", avaliou Tabi.

A alta pontual na confiança das famílias em dezembro foi puxada por uma avaliação menos pessimista sobre os rumos da economia . O porcentual dos que acham que a situação vai piorar diminuiu de 37,7% para 30,8% na passagem do mês. Mas nem todo esse contingente migrou para o grupo dos otimistas, que aumentaram em menor medida, de 22,2% para 23,3%.

Entre as faixas de renda, a melhora nas expectativas sobre a economia foi generalizada. Segundo a economista, a definição da equipe econômica e os sinais mais claros de que rumos a economia tomará nos próximos meses podem ter contribuído no sentido de reduzir o pessimismo e as incertezas.

"Há uma visão mais neutra, com redução do pessimismo, das incertezas. Os consumidores podem estar absorvendo notícias sobre a nova equipe econômica e entendendo que a situação futura da economia será melhor", explicou Tabi. Ela destacou, contudo, que todos os indicadores ainda estão em níveis muito baixos.

"Não tem um quadro geral de melhora. Só das expectativas em relação à economia." Para o ano que vem, a economista não espera uma reação imediata do índice de confiança. "Não temos sinais de melhora nas sondagens. Há diminuição do pessimismo, mas ainda há preocupação com juros, inflação, emprego e situação financeira", disse.

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