Economia

FGV mantém projeção para o IPC-S de agosto

O coordenador do IPC Brasil, Paulo Picchetti, ressaltou resultado em alguns itens como aluguel residencial e passagem aérea


	Supermercado: alta do IPC-S foi influenciada principalmente por grupo Alimentação, diz coordenador
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Supermercado: alta do IPC-S foi influenciada principalmente por grupo Alimentação, diz coordenador (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2014 às 15h54.

São Paulo - O coordenador do IPC Brasil, Paulo Picchetti, manteve a previsão de alta de 0,30% do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechado de agosto, mesmo com a aceleração do indicador para 0,16% na primeira quadrissemana do mês, ante 0,10% na quarta leitura de julho.

De acordo com Picchetti, a projeção foi mantida porque o resultado da primeira quadrissemana de agosto veio "em linha" com a trajetória que levou em conta ao fazer a previsão de 0,30% para o dado fechado deste mês.

Sobre o resultado divulgado nesta sexta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Picchetti destacou que a alta de 0,16% do IPC-S, que interrompeu uma sequência de 11 leituras consecutivas de desaceleração, foi influenciada principalmente pelo grupo Alimentação, que passou de -0,25% na quarta quadrissemana de julho para 0,02 na primeira leitura de agosto.

Ele destacou "hortaliças e legumes" (que passou de -12,95% para -11,37%) como o item individual que mais contribuiu para a aceleração.

"São itens que tradicionalmente têm preços mais voláteis, mas o ritmo de queda veio bem menor", comentou.

Segundo Picchetti, hortaliças e legumes contribuíram com 0,04 ponto porcentual do 0,16% de alta do IPC-S da primeira quadrissemana de agosto.

O coordenador ressaltou ainda o resultado em alguns itens como aluguel residencial (que passou de 0,59% para 0,60%) e passagem aérea (de -17,58% para -8,77%), este último resultado do fim do que chama de efeito Copa.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreçosTrigo

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame