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FGV: IPC-C1 tem maior queda desde agosto de 2010

O indicador pode voltar a subir em julho, sem a sustentabilidade na deflação

Os preços dos alimentos representam em torno de 40% do orçamento mensal das famílias de baixa renda (FGV)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 13h34.

Rio de Janeiro - A queda de 0,31% do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) de junho foi o menor resultado desde agosto de 2010 (-0,44%), segundo informou o responsável pelo indicador e economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz. A deflação foi influenciada pelo setor de alimentação, cujos preços saíram de uma alta de 0,08% para uma queda de 1,20% de maio para junho. Os preços dos alimentos representam em torno de 40% do orçamento mensal das famílias de baixa renda. "Qualquer movimento nos preços dos alimentos tem muito impacto no indicador", afirmou.

No entanto, Braz fez uma ressalva: as quedas de preços em alimentação foram mais concentradas nos produtos in natura, como hortaliças e legumes (-4%); e frutas (-8,11%). Sem os in natura, o IPC-C1 teria avançado 0,19% em junho.

Para o especialista, é possível que o indicador volte subir em julho. Para ele, não há garantias de uma sustentabilidade na deflação dos alimentos in natura, que são conhecidos por oscilações mais erráticas de preços. "Em julho, o IPC-C1 pode ficar próximo de zero ou até deixar de cair", avaliou.

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No entanto, Braz fez uma ressalva: as quedas de preços em alimentação foram mais concentradas nos produtos in natura, como hortaliças e legumes (-4%); e frutas (-8,11%). Sem os in natura, o IPC-C1 teria avançado 0,19% em junho.

Para o especialista, é possível que o indicador volte subir em julho. Para ele, não há garantias de uma sustentabilidade na deflação dos alimentos in natura, que são conhecidos por oscilações mais erráticas de preços. "Em julho, o IPC-C1 pode ficar próximo de zero ou até deixar de cair", avaliou.

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