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FGV diz que dezembro aponta recuperação da indústria

O quesito emprego previsto, que avalia a situação para os próximos três meses, puxou o avanço do Índice de Expectativas ao subir 3,1%, para 110,4 pontos

Indústria: a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação sinaliza recuperação do setor, porém é preciso esperar resultado de próximos meses, diz coordenadora da pesquisa (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 14h19.

São Paulo - Os dados da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação sinalizam o início de uma recuperação do setor, porém é preciso esperar o resultado dos próximos meses para ver se ela vai se confirmar, avaliou nesta quinta-feira, 26, a coordenadora da pesquisa, Tabi Thuler Santos. "Mas temos mais sinais positivos do que tínhamos em novembro", disse.

A economista observou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou pelo segundo mês consecutivo: alta de 1,2% em novembro e 1,1% em dezembro. Um de seus componentes, o Índice de Expectativas (IE), subiu pelo terceiro mês seguido: 0,4% em outubro, 0,6% em novembro e 2,2% em dezembro.

O quesito emprego previsto, que avalia a situação para os próximos três meses, puxou o avanço do IE ao subir 3,1%, para 110,4 pontos, embora ainda esteja abaixo da média histórica (últimos 60 meses), de 112,2 pontos. "O indicador não aponta exatamente para contratação. Sinaliza mais que não haverá demissões."

Tabi também destacou outro quesito dentro do IE, a situação futura dos negócios para os próximos seis meses, que registrou alta de 1%, para 132,7 pontos, também abaixo da média histórica, de 139,7 pontos.

"O indicador não apresentava alta desde fevereiro", disse. Ela observou que esse dado tem boa relação com investimentos. "Embora tenha avançado, ainda é uma alta tímida. Temos de esperar para ver como esse indicador vai se comportar nos próximos meses, mas já é uma boa sinalização."

O outro componente do ICI é o Indicador da Situação Atual (ISA), que ficou estável ao avançar ligeiramente, 0,1%, para 100,0 pontos. Tabi destacou a diminuição do nível de estoques: a proporção de empresas com estoques excessivos recuou de 8,4% para 7,2%, enquanto a de empresas com estoques insuficientes aumentou de 1,6% para 1,9%. A diferença de 5,3 pontos porcentuais entre a proporção de empresas nas duas situações extremas é a menor desde julho.

"Apesar dessa evolução geral, é preciso tomar cuidado com a análise porque todos os indicadores estão abaixo da média histórica recente e não temos uma situação que podemos chamar de confortável para a indústria nesses nossos indicadores de confiança", afirmou Tabi.

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A economista observou que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou pelo segundo mês consecutivo: alta de 1,2% em novembro e 1,1% em dezembro. Um de seus componentes, o Índice de Expectativas (IE), subiu pelo terceiro mês seguido: 0,4% em outubro, 0,6% em novembro e 2,2% em dezembro.

O quesito emprego previsto, que avalia a situação para os próximos três meses, puxou o avanço do IE ao subir 3,1%, para 110,4 pontos, embora ainda esteja abaixo da média histórica (últimos 60 meses), de 112,2 pontos. "O indicador não aponta exatamente para contratação. Sinaliza mais que não haverá demissões."

Tabi também destacou outro quesito dentro do IE, a situação futura dos negócios para os próximos seis meses, que registrou alta de 1%, para 132,7 pontos, também abaixo da média histórica, de 139,7 pontos.

"O indicador não apresentava alta desde fevereiro", disse. Ela observou que esse dado tem boa relação com investimentos. "Embora tenha avançado, ainda é uma alta tímida. Temos de esperar para ver como esse indicador vai se comportar nos próximos meses, mas já é uma boa sinalização."

O outro componente do ICI é o Indicador da Situação Atual (ISA), que ficou estável ao avançar ligeiramente, 0,1%, para 100,0 pontos. Tabi destacou a diminuição do nível de estoques: a proporção de empresas com estoques excessivos recuou de 8,4% para 7,2%, enquanto a de empresas com estoques insuficientes aumentou de 1,6% para 1,9%. A diferença de 5,3 pontos porcentuais entre a proporção de empresas nas duas situações extremas é a menor desde julho.

"Apesar dessa evolução geral, é preciso tomar cuidado com a análise porque todos os indicadores estão abaixo da média histórica recente e não temos uma situação que podemos chamar de confortável para a indústria nesses nossos indicadores de confiança", afirmou Tabi.

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