Economia

FenaPrevi ressalta transparência de nova equipe econômica

Transparência e previsibilidade no longo prazo são essenciais para previdência privada e dão perspectiva positiva ao segmento, disse presidente da FenaPrevi


	Cofrinhos: no acumulado deste ano até outubro, previdência privada arrecadou R$ 61,68 bilhões
 (Getty Images)

Cofrinhos: no acumulado deste ano até outubro, previdência privada arrecadou R$ 61,68 bilhões (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 14h33.

São Paulo - A transparência é o grande mérito da nova equipe econômica, segundo o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e diretor do Itaú Unibanco, Osvaldo do Nascimento.

"Transparência e previsibilidade no longo prazo são essenciais para a previdência privada e dão uma perspectiva positiva para o segmento", disse.

No acumulado deste ano até outubro, a previdência privada arrecadou R$ 61,68 bilhões, com crescimento de 10,2% ante igual intervalo do ano passado.

Para 2014, a expectativa da confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) é de aumento de 11,0%. Já para 2015, é projetado aumento de 10,5%.

Para o próximo ano, conforme Nascimento, as empresas de previdência privada devem avançar na tipificação de produtos como uma estratégia de alongamento dos investimentos com planos lastreados em títulos com diversos prazos.

"O objetivo é fazer com que as pessoas construam suas carteiras ao longo da vida, aproveitando oportunidades até nos momentos de crise", afirmou ele.

No ano passado e no início de 2014, o mercado de previdência foi impactado pela volatilidade da mudança nas taxas de juros.

Muitas pessoas, preocupadas com a queda da rentabilidade que, em alguns momentos ficou negativa, sacaram suas reservas, realizando perdas.

O mercado, contudo, já se recuperou, conforme Nascimento.

De acordo com ele, um dos focos da previdência é o segmento empresarial, principalmente, via tipificação de produtos com novas soluções como produtos de renda, VGBL saúde, com tributação diferenciada, e de universal life.

No seguro de vida, segundo Nascimento, a manutenção de renda da população impulsiona o crescimento do setor.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFinançasGovernoPar CorretoraPrevidência privadaSeguradoras

Mais de Economia

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra

Salário mínimo de R$ 1.518 em 2025 depende de sanção de nova regra e de decreto de Lula

COP29 em Baku: Um mapa do caminho para o financiamento da transição energética global

Brasil abre 106.625 postos de trabalho em novembro, 12% a menos que ano passado