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Fenabrave eleva previsão de vendas para 5,9% no ano

Crescimento total subiu de 5,2% para 8,38%

Trânsito: grandes reajustes a trabalhadores devem aumentar vendas de carros (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2011 às 15h20.

São Paulo - A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) reviu para cima suas projeções de vendas para este ano. Com relação à venda de automóveis e comerciais leves, a entidade previa que o crescimento seria de 4,2%, mas agora estima que chegará a 5,9% até dezembro.

Somando a automóveis e comercias leves as vendas de caminhões ônibus e motos, o crescimento nas vendas, que antes era estimado em 5,20%, agora foi revisado para 8,38%. As estimativas são da consultoria MB Associados, que presta assessoria para a Fenabrave.

"No segundo semestre, haverá reajustes de categorias importantes como petroleiros, bancários e metalúrgicos. Considerando o cenário de pleno emprego, podemos considerar que esses trabalhadores terão grande poder de negociação. Isso é mais renda nas mãos da população", afirma Tereza Fernandez, consultora da MB Associados.

Ela acredita que devem ocorrer novos aumentos na taxa básica de juros nas próximas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), mas que nem isso deve impedir o aumento das vendas em geral, inclusive de veículos. "A inflação foi alta no primeiro semestre, mas à medida que a recomposição salarial ocorrer, melhorará o rendimento médio da população", diz.

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"No segundo semestre, haverá reajustes de categorias importantes como petroleiros, bancários e metalúrgicos. Considerando o cenário de pleno emprego, podemos considerar que esses trabalhadores terão grande poder de negociação. Isso é mais renda nas mãos da população", afirma Tereza Fernandez, consultora da MB Associados.

Ela acredita que devem ocorrer novos aumentos na taxa básica de juros nas próximas duas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), mas que nem isso deve impedir o aumento das vendas em geral, inclusive de veículos. "A inflação foi alta no primeiro semestre, mas à medida que a recomposição salarial ocorrer, melhorará o rendimento médio da população", diz.

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