Economia

Fed põe fim ao programa de compra de bônus nos EUA

Com medida, Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed fecha a terceira rodada de estímulo monetário, iniciada em setembro de 2012


	Prédio do Fed: BC dos EUA pôs fim ao programa de estímulo monetário através da compra de bônus
 (Mark Wilson/Getty Images)

Prédio do Fed: BC dos EUA pôs fim ao programa de estímulo monetário através da compra de bônus (Mark Wilson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h50.

Washington - O Federal Reserve (Fed), banco central americano dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira o fim do multimilionário programa de estímulo monetário através da compra de bônus, depois da reunião de dois dias que analisou a política monetária do país.

Deste modo, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed fecha a terceira rodada de estímulo monetário, iniciada em setembro de 2012, de US$ 85 bilhões por mês.

O banco central iniciou a retirada progressiva deste plano em janeiro de 2014, reduzindo US$ 10 bilhões a cada reunião, até encerrá-lo totalmente a partir de novembro.

No comunicado o Fomc se comprometeu a deixar os juros de referência entre 0% e o 0,25% "por um tempo considerável", sem dar detalhes sobre a possível primeira alta.

Os analistas esperam que o banco central eleve as taxas de juros em meados de 2015.

Já o Fed se mostrou mais otimista sobre a atividade econômica americana ao afirmar que "as condições do mercado de trabalho melhoraram um pouco mais, com uma sólida criação de emprego e uma menor taxa de desemprego".

A presidente do Fed, Janet Yellen, recentemente reforçou que o mercado de trabalho ainda apresenta debilidades, e por isso continua a necessitar de apoio monetário.

O desemprego nos EUA em setembro foi de 5,9%, a taxa mais baixa desde 2008.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame