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Fed mantém taxas de juros, mas vê inflação subindo em 2018

O Fed disse esperar que a economia se expanda a um ritmo moderado e o mercado de trabalho permaneça forte em 2018

Federal Reserve: "A inflação numa base de 12 meses deverá subir este ano e estabilizar" (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 17h34.

Última atualização em 31 de janeiro de 2018 às 17h45.

Washington - O Federal Reserve , banco central dos Estados Unidos, deixou as taxas de juros inalteradas nesta quarta-feira, mas disse prever que a inflação aumentará este ano, em um sinal de que mantém o curso para elevar os juros em março sob o comando do novo chair Jerome Powell.

Citando ganhos sólidos em empregos, consumo das famílias e investimentos de capital, o Fed disse esperar que a economia se expanda a um ritmo moderado e o mercado de trabalho permaneça forte em 2018.

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"A inflação numa base de 12 meses deverá subir este ano e estabilizar" em torno da meta do Fed de 2 por cento no médio prazo, disse o banco um comunicado depois de uma reunião, a última da chair Janet Yellen.

O Fed disse que seu comitê de definição da taxa de juros escolheu por unanimidade Powell para suceder Yellen, a partir de 3 de fevereiro. Powell, vice-chair do Fed que trabalhou em estreita colaboração com Yellen nos últimos anos, foi nomeado pelo presidente Donald Trump e confirmado pelo Senado dos EUA.

Powell não deverá mudar drasticamente as políticas adotadas por Yellen, que liderou o afastamento das taxas de juros próximas a zero adotadas para devolver saúde à economia e estimular o crescimento do emprego após a recessão de 2007 a 2009.

Na sua declaração nesta quarta-feira, o Fed repetiu esperar que altas "graduais adicionais" nos juros serão possíveis.

Os membros-votantes do Fed se sentiram encorajados nos últimos meses com a economia dos EUA acelerando e a taxa de desemprego caindo para 4,1 por cento, o menor índice em 17 anos.

Os investidores, que quase descartaram um aumento de juros nesta semana, estão apostando fortemente em um aumento da taxa em março, seguida de mais duas altas até o final de dezembro.

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