Economia

Fed autoriza bancos americanos a retomar recompras de ações

A operação, suspensa durante o auge da crise da covid-19 para garantir liquidez e fluxo de empréstimos, contudo, ainda terá limites no próximo ano

Fed: a mudança regulatória de hoje vem após uma segunda rodada de testes de estresse com instituições financeiras (Kevin Lamarque/Reuters)

Fed: a mudança regulatória de hoje vem após uma segunda rodada de testes de estresse com instituições financeiras (Kevin Lamarque/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de dezembro de 2020 às 21h23.

    O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) autorizou nesta sexta-feira, 19, a retomada de recompras de ações por parte de bancos dos Estados Unidos em 2021. A operação, suspensa durante o auge da crise da covid-19 para garantir liquidez e fluxo de empréstimos, contudo, ainda terá limites no próximo ano.

    "Para o primeiro trimestre de 2021, tanto o pagamento de dividendos quanto recompras de ações serão limitados a um valor com base na receita do ano anterior. Se um banco não obtiver receita, não poderá pagar dividendos ou fazer recompras", diz comunicado do Fed emitido no início da noite desta sexta-feira. O pagamentos de dividendos está autorizado em 2020, mas também sob condições.

    A mudança regulatória de hoje vem após uma segunda rodada de testes de estresse com instituições financeiras. De acordo com o BC dos EUA, os grandes bancos do país mantêm fortes níveis de capital. "Os testes de estresse de hoje confirmam que os grandes bancos podem continuar emprestando para famílias e empresas, mesmo durante uma virada fortemente adversa na economia", afirma o vice-presidente de supervisão da autoridade, Randal Quarles, em nota.

    Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve System

    Mais de Economia

    Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

    Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

    Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

    Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

    Mais na Exame