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Fed anuncia manutenção da taxa de juros

Federal Reserve cita "desenvolvimentos econômicos e financeiros recentes" e diz que condições podem permitir que taxa siga abaixo do normal "por algum tempo"

A presidente do Fed, Janet Yellen: não foi desta vez que os juros aumentaram (Jewel Samad/AFP Photo)

João Pedro Caleiro

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 15h46.

São Paulo - O Federal Reserve ( Fed ), banco central dos Estados Unidos , anunciou a manutenção da sua taxa de juros entre 0% e 0,25%.

"Para apoiar um progresso contínuo em direção ao máximo de empregos e estabilidade de preços, o Comitê reafirma sua visão de que a atual faixa alvo de 0% a 0,25% para fundos federais permanece apropriada", diz o comunicado.

As taxas foram colocadas neste patamar durante a crise financeira de 2008 e permanecem inalteradas até hoje.

Desde o fim do programa de compra de ativos para estímulo monetário conhecido como Quantitative Easing (QE) e a melhora nas condições na economia americana, os mercados vem se antecipando ao que chamam de "normalização da política monetária".

A perspectiva de uma alta dos juros nos EUA é o principal fator por trás do processo de valorização do dólar e desvalorização correspondente das moedas de países emergentes, inclusive no Brasil.

Uma boa parte dos economistas esperavam uma primeira alta agora em setembro, mas essa posição perdeu força depois das turbulências nos mercados causadas pela situação na China.

"Desenvolvimentos econômicos e financeiros recentes podem restringir a atividade econômica de alguma forma e provavelmente colocarão pressão para baixo na inflação no curto prazo", diz outro trecho.

A queda nos preços de petróleo e outras commodities, entre outros fatores, fazem com que a inflação nos EUA permaneça abaixo da meta de 2% do Fed.

O Fed também espera "ver melhoras posteriores no mercado de trabalho". Na coletiva de imprensa, a presidente do Fed, Janet Yellen , citou o alto número de trabalhadores de meio período e o crescimento fraco dos salários.

É consenso de que a alta iminente dos juros, ainda que histórica, será pouco acentuada, com manutenção em patamares baixos ainda por um bom tempo.

"Mesmo depois que o emprego e a inflação estejam perto de níveis consistentes com o mandato [do Fed], as condições econômicas podem, por algum tempo, permitir manter o alvo dos fundos federais em níveis abaixo do que o Comitê vê como normais no longo prazo", diz o texto em outro momento.

A votação teve um dissidente: Jeffrey M. Lacker, que preferia aumentar os juros já agora. Acompanhe a coletiva ao vivo:

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"Para apoiar um progresso contínuo em direção ao máximo de empregos e estabilidade de preços, o Comitê reafirma sua visão de que a atual faixa alvo de 0% a 0,25% para fundos federais permanece apropriada", diz o comunicado.

As taxas foram colocadas neste patamar durante a crise financeira de 2008 e permanecem inalteradas até hoje.

Desde o fim do programa de compra de ativos para estímulo monetário conhecido como Quantitative Easing (QE) e a melhora nas condições na economia americana, os mercados vem se antecipando ao que chamam de "normalização da política monetária".

A perspectiva de uma alta dos juros nos EUA é o principal fator por trás do processo de valorização do dólar e desvalorização correspondente das moedas de países emergentes, inclusive no Brasil.

Uma boa parte dos economistas esperavam uma primeira alta agora em setembro, mas essa posição perdeu força depois das turbulências nos mercados causadas pela situação na China.

"Desenvolvimentos econômicos e financeiros recentes podem restringir a atividade econômica de alguma forma e provavelmente colocarão pressão para baixo na inflação no curto prazo", diz outro trecho.

A queda nos preços de petróleo e outras commodities, entre outros fatores, fazem com que a inflação nos EUA permaneça abaixo da meta de 2% do Fed.

O Fed também espera "ver melhoras posteriores no mercado de trabalho". Na coletiva de imprensa, a presidente do Fed, Janet Yellen , citou o alto número de trabalhadores de meio período e o crescimento fraco dos salários.

É consenso de que a alta iminente dos juros, ainda que histórica, será pouco acentuada, com manutenção em patamares baixos ainda por um bom tempo.

"Mesmo depois que o emprego e a inflação estejam perto de níveis consistentes com o mandato [do Fed], as condições econômicas podem, por algum tempo, permitir manter o alvo dos fundos federais em níveis abaixo do que o Comitê vê como normais no longo prazo", diz o texto em outro momento.

A votação teve um dissidente: Jeffrey M. Lacker, que preferia aumentar os juros já agora. Acompanhe a coletiva ao vivo:

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