Economia

"Fazenda vai propor lei para recuperação judicial", diz Meirelles

Segundo o ministro, o objetivo do projeto é facilitar o processo de retomada da atividade das empresas em dificuldade

Henrique Meirelles: "Recuperação judicial mais rápida e segura permite que empresas voltem a operar" (Ruben Sprich/Reuters/Reuters)

Henrique Meirelles: "Recuperação judicial mais rápida e segura permite que empresas voltem a operar" (Ruben Sprich/Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2017 às 17h51.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou ao Twitter nesta quarta-feira, 5,para repetir que a pasta está concluindo a proposta para uma nova lei de recuperação judicial para as empresas.

Segundo ele, o objetivo do projeto é facilitar o processo de retomada da atividade das empresas em dificuldade.

"Recuperação judicial mais rápida e segura permite que empresas voltem a operar e preservem os empregos de funcionários e de fornecedores", disse o ministro na rede social.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, em maio, Meirelles havia adiantado que o governo pretendia enviar em breve ao Congresso Nacional o projeto de uma nova lei de recuperação judicial, com a redução para dois anos, em média, de todo o processo.

Hoje, esse tempo pode chegar a sete ou oito anos. Segundo o ministro, o projeto dará mais poderes aos credores, viabilizando a negociação de ativos das empresas, além de regular melhor a sucessão empresarial.

Na ocasião, Meirelles também destacou a importância da mudança da lei para viabilizar a concessão de novos financiamentos para que a empresa tenha condições de sobreviver durante o processo de recuperação.

O governo quer, com a nova lei, reduzir o risco de interessados em comprar empresas em dificuldades. A ideia é evitar que o passivo de um grupo contamine o ativo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasHenrique MeirellesMinistério da Fazenda

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra