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Fazenda nega decisão sobre reajuste do seguro-desemprego

Com a mudança, o seguro-desemprego voltaria a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo

Para o ministério, não se justifica mudar uma decisão tomada pelo próprio Ministério do Trabalho, que é a correção pelo INPC. A posição da Fazenda é de que os critérios foram estabelecidos e que não se justifica nova alteração (Andrevruas/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 18h02.

Brasília - O Ministério da Fazenda negou que haja decisão tomada a respeito da mudança na fórmula de reajuste do seguro-desemprego . A Pasta afirmou, na tarde desta terça-feira, 23, não ser conveniente aumentar despesas no momento atual.

Para o ministério, não se justifica mudar uma decisão tomada pelo próprio Ministério do Trabalho, que é a correção pelo INPC. A posição da Fazenda é de que os critérios foram estabelecidos e que não se justifica nova alteração.

Mais cedo, o secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, informou que o governo deve mudar a fórmula de correção do seguro-desemprego a partir de agosto, após aprovação da medida na próxima reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), marcada para 31 de julho.

Com a mudança, o seguro-desemprego voltaria a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo, que leva em conta a inflação passada e o crescimento da economia.

A fórmula deixou de ser usada no início do ano para os benefícios acima de um salário mínimo e o governo passou a reajustar as faixas superiores com base apenas na variação de preços registrada pelo INPC. Vidigal chegou a dizer que a Fazenda, apesar das resistências iniciais, teria concordado com a mudança.

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Mais cedo, o secretário de Políticas Públicas e Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, informou que o governo deve mudar a fórmula de correção do seguro-desemprego a partir de agosto, após aprovação da medida na próxima reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), marcada para 31 de julho.

Com a mudança, o seguro-desemprego voltaria a ser corrigido pela mesma fórmula aplicada ao salário mínimo, que leva em conta a inflação passada e o crescimento da economia.

A fórmula deixou de ser usada no início do ano para os benefícios acima de um salário mínimo e o governo passou a reajustar as faixas superiores com base apenas na variação de preços registrada pelo INPC. Vidigal chegou a dizer que a Fazenda, apesar das resistências iniciais, teria concordado com a mudança.

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