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Fazenda: meta de 2021 é mais um passo para obtenção de inflação mais baixa

Pasta diz que "avanços na evolução da inflação têm sido consideráveis" e cita desaceleração do IPCA entre 2015 e acumulado em 12 meses até maio de 2018

Inflação: projeções coletadas pela pesquisa Focus mostram mediana das estimativas para 2019 e 2020 em 4,25% e 4,00%, respectivamente (Reinaldo Canato/VEJA)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2018 às 19h08.

Brasília - A fixação da meta de inflação de 2021 em 3,75% é "mais um passo" na direção da obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável, afirmou o Ministério da Fazenda em nota oficial.

A pasta ressalta que "os avanços na evolução da inflação têm sido consideráveis" e cita a forte desaceleração do IPCA entre 2015 e o acumulado em 12 meses até maio de 2018.

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"Passados dezenove anos de implantação, o regime de metas ganhou maturidade que permite avançar na obtenção de taxas de inflação mais baixas de forma sustentável. A adoção de uma abordagem gradual, combinada com a presença de expectativas de inflação ancoradas, fazem com que esse processo ocorra de forma suave e sustentada", diz o comunicado.

A Fazenda cita ainda que "a percepção de que a economia brasileira pode conviver com taxas de inflação mais baixas de forma sustentável se manifesta nas expectativas dos analistas de mercado".

A nota menciona as projeções coletadas pela pesquisa Focus, do Banco Central , que mostra mediana das estimativas para 2019 e 2020 em 4,25% e 4,00%, respectivamente.

"Esta perspectiva da inflação foi beneficiada pelo redirecionamento da política econômica e a adoção de reformas e ajustes que, combinados com a condução da política monetária, permitiram reancorar as expectativas de inflação", afirma o texto.

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