Economia

Faturamento da indústria cresce 1,96% em 2002, diz CNI

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira se manteve acima dos 80% em 2002. É o terceiro ano consecutivo que este patamar é alcançado, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O nível de emprego da capacidade atingiu, em média, 80,6 pontos - 0,3 ponto acima […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h04.

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira se manteve acima dos 80% em 2002. É o terceiro ano consecutivo que este patamar é alcançado, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O nível de emprego da capacidade atingiu, em média, 80,6 pontos - 0,3 ponto acima do registrado em 2001.

A indústria brasileira teve um ano fraco em 2002. A situação se agravou em dezembro, que registrou recuo em relação a novembro. No balanço do ano, as variáveis ligadas diretamente à produção (horas trabalhadas e uso da capacidade instalada) registraram pequena expansão. Já aquelas que medem o comportamento do mercado de trabalho(pessoal empregado e salários reais), recuaram.

Em 2002, o faturamento aumentou apenas 1,96%, um percentual inferior aos 11,77% registrados em 2001. As vendas só terminaram o ano com valor positivo por causa do desempenho no segundo semestre (5,66% superior ao mesmo período do ano anterior). Nos seis primeiros meses de 2002, a receita bruta das empresas industriais teve queda de 1,91%, informou Flávio Castelo Branco, coordenador da Unidade de Política Econômica da entidade, em entrevista à imprensa.

Na comparação com novembro, as vendas da indústria de transformação caíram 8,34% em dezembro, em termos reais. Com o ajuste sazonal (eliminando-se as características do mês de dezembro) a queda diminui um pouco, mas o indicador permanece negativo em 1,16%. A variável só é positiva quando comparada com o mesmo período do ano anterior: 7,28%.

As horas trabalhadas na produção seguiram próximas às vendas. Aumentaram 1,99% no ano, taxa similar à de 2001. Em dezembro, porém, a variável acusou queda de 6,64% em relação a novembro. Os técnicos da CNI atribuem a maior parte desse recuo a fatores sazonais, pois dezembro tem menos dias trabalhados.

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