FAO: preços dos alimentos subiram 6% em julho
Alta ocorre após três meses de descenso, embora ainda se situe muito abaixo do nível de 2011
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2012 às 07h24.
Roma - O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 6% em julho, após três meses de descenso, embora ainda se situe muito abaixo do nível de 2011.
Segundo informou a FAO em comunicado, este índice, que é o parâmetro utilizado pelo organismo para medir os preços internacionais de uma cesta de produtos básicos, alcançou 213 pontos em julho devido principalmente à alta dos cereais e do açúcar em escala mundial.
Os preços dos cereais alcançaram 260 pontos em julho, 17% mais que no ano anterior porque, embora o arroz tenha se mantido estável, o milho ficou 23% mais caro em decorrência da seca nos Estados Unidos, circunstância que repercutiu na alta de 19% no preço do trigo.
Já o açúcar ficou 12% mais caro devido principalmente às chuvas no Brasil, o que dificulta a colheita da cana-de-açúcar no maior exportador mundial desse produto.
Por outro lado, caiu pelo terceiro mês consecutivo o índice da FAO relativo à carne, que em julho ficou 1,7% mais barata com relação ao mês precedente. A produção de carne suína teve a queda mais significativa.
A FAO também indicou que os laticínios mantiveram seus preços no nível de junho, após cinco meses consecutivos de queda.
Roma - O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 6% em julho, após três meses de descenso, embora ainda se situe muito abaixo do nível de 2011.
Segundo informou a FAO em comunicado, este índice, que é o parâmetro utilizado pelo organismo para medir os preços internacionais de uma cesta de produtos básicos, alcançou 213 pontos em julho devido principalmente à alta dos cereais e do açúcar em escala mundial.
Os preços dos cereais alcançaram 260 pontos em julho, 17% mais que no ano anterior porque, embora o arroz tenha se mantido estável, o milho ficou 23% mais caro em decorrência da seca nos Estados Unidos, circunstância que repercutiu na alta de 19% no preço do trigo.
Já o açúcar ficou 12% mais caro devido principalmente às chuvas no Brasil, o que dificulta a colheita da cana-de-açúcar no maior exportador mundial desse produto.
Por outro lado, caiu pelo terceiro mês consecutivo o índice da FAO relativo à carne, que em julho ficou 1,7% mais barata com relação ao mês precedente. A produção de carne suína teve a queda mais significativa.
A FAO também indicou que os laticínios mantiveram seus preços no nível de junho, após cinco meses consecutivos de queda.