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FAO afirma que A.Latina desacelerou redução da pobreza

FAO afirmou que o menor crescimento econômico na América Latina e no Caribe teve impacto negativo na redução da fome e da pobreza extrema na região no ano de 2012.

ONU: organismo afirmou que o número de pessoas em condição de indigência se manteve, pois o preço dos alimentos subiu quase 9% em 2012 (Johannes Simon/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 20h28.

Santiago - A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou nesta segunda-feira que o menor crescimento econômico na América Latina e no Caribe teve impacto negativo na redução da fome e da pobreza extrema na região no ano de 2012.

A FAO lembrou que a expansão da economia da região em 2012 chegou a 3,1%, levemente inferior ao crescimento mundial (3,2%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional), mas 2 vezes maior que as economias avançadas.

"Este crescimento regional representa uma desaceleração de 1,2 pontos percentuais em relação a 2011 e uma queda de 2,8 pontos do crescimento observado em 2010", afirmou o organismo no boletim trimestral da Segurança Alimentar e Nutricional da FAO, divulgado hoje.

"A pobreza extrema continua afetando 66 milhões de pessoas, 11,4% dos habitantes da região, número que não variou em relação a 2011", explicou o oficial principal de políticas da FAO, Adoniram Sanches.

"Isto é um mau sinal para a luta contra a fome, que também teve sua tendência de baixa reduzida: entre 2007-2009 e 2010-2012 a fome diminuiu em um milhão de pessoas, de 50 a 49 milhões, já entre 2004-2006 e 2007-2009 reduziu em quatro milhões, de 54 a 50", detalhou Sanches.


Segundo o relatório da FAO, uma das consequências imediatas da desaceleração econômica foi a diminuição do ritmo de redução da pobreza.

Se em 2011 a economia da região cresceu 4,3% e a pobreza foi reduzida em 8 milhões de pessoas (3 milhões dos quais deixaram de ser indigentes), em 2012, a pobreza se reduziu em apenas um milhão de pessoas e a indigência não se modificou, de acordo com o oficial da FAO.

O organismo afirmou que o número de pessoas em condição de indigência se manteve, pois o preço dos alimentos subiu quase 9% em 2012, de forma similar ao que ocorreu em 2011, e reduziu a receita efetiva das pessoas em pobreza extrema, que destinam uma grande parte dos seus recursos para a compra de alimentos.

Para a FAO, o menor crescimento da economia regional ocorreu devido à desaceleração da América do Sul, que reduziu sua expansão em quase dois pontos percentuais em relação a 2011 e em quase quatro pontos em relação a 2010.

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Santiago - A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmou nesta segunda-feira que o menor crescimento econômico na América Latina e no Caribe teve impacto negativo na redução da fome e da pobreza extrema na região no ano de 2012.

A FAO lembrou que a expansão da economia da região em 2012 chegou a 3,1%, levemente inferior ao crescimento mundial (3,2%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional), mas 2 vezes maior que as economias avançadas.

"Este crescimento regional representa uma desaceleração de 1,2 pontos percentuais em relação a 2011 e uma queda de 2,8 pontos do crescimento observado em 2010", afirmou o organismo no boletim trimestral da Segurança Alimentar e Nutricional da FAO, divulgado hoje.

"A pobreza extrema continua afetando 66 milhões de pessoas, 11,4% dos habitantes da região, número que não variou em relação a 2011", explicou o oficial principal de políticas da FAO, Adoniram Sanches.

"Isto é um mau sinal para a luta contra a fome, que também teve sua tendência de baixa reduzida: entre 2007-2009 e 2010-2012 a fome diminuiu em um milhão de pessoas, de 50 a 49 milhões, já entre 2004-2006 e 2007-2009 reduziu em quatro milhões, de 54 a 50", detalhou Sanches.


Segundo o relatório da FAO, uma das consequências imediatas da desaceleração econômica foi a diminuição do ritmo de redução da pobreza.

Se em 2011 a economia da região cresceu 4,3% e a pobreza foi reduzida em 8 milhões de pessoas (3 milhões dos quais deixaram de ser indigentes), em 2012, a pobreza se reduziu em apenas um milhão de pessoas e a indigência não se modificou, de acordo com o oficial da FAO.

O organismo afirmou que o número de pessoas em condição de indigência se manteve, pois o preço dos alimentos subiu quase 9% em 2012, de forma similar ao que ocorreu em 2011, e reduziu a receita efetiva das pessoas em pobreza extrema, que destinam uma grande parte dos seus recursos para a compra de alimentos.

Para a FAO, o menor crescimento da economia regional ocorreu devido à desaceleração da América do Sul, que reduziu sua expansão em quase dois pontos percentuais em relação a 2011 e em quase quatro pontos em relação a 2010.

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