Famílias endividadas crescem, mas inadimplentes caem
O percentual de famílias com dívidas cresceu de 62,1%, mas proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 21,6% entre outubro e novembro
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2013 às 09h27.
Rio de Janeiro – O percentual de famílias com dívidas no cartão, cheque especial e outros financiamentos cresceu de 62,1% em outubro para 63,2% em novembro deste ano. É a terceira alta consecutiva do indicador, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O percentual também é superior ao observado em novembro do ano passado, que havia sido 59%. Segundo a CNC, a maior parte das dívidas em novembro deste ano é relativa ao cartão de crédito (74,8%), seguidas por carnês (18,3%), financiamento de carros (12,6%), crédito pessoal (9,8%), financiamento de casa (7,2%) e cheque especial (5,7%).
A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 21,6% em outubro para 21,2% em novembro deste ano, apesar de ter se mantido em patamar superior a novembro do ano passado (21%).
Em média, as contas estão atrasadas em 57,6 dias. Do total dos inadimplentes, 40,6% estão com suas contas em atraso há mais de 90 dias. O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas também recuou para 6,6%. As proporções eram 7,3% em outubro deste ano e 6,8% em novembro do ano passado.
Segundo nota divulgada pela CNC, “apesar da moderação no consumo, a elevação do custo do crédito e a redução dos ganhos reais dos salários têm mantido o nível de endividamento das famílias em patamares elevados”.
Rio de Janeiro – O percentual de famílias com dívidas no cartão, cheque especial e outros financiamentos cresceu de 62,1% em outubro para 63,2% em novembro deste ano. É a terceira alta consecutiva do indicador, medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O percentual também é superior ao observado em novembro do ano passado, que havia sido 59%. Segundo a CNC, a maior parte das dívidas em novembro deste ano é relativa ao cartão de crédito (74,8%), seguidas por carnês (18,3%), financiamento de carros (12,6%), crédito pessoal (9,8%), financiamento de casa (7,2%) e cheque especial (5,7%).
A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu de 21,6% em outubro para 21,2% em novembro deste ano, apesar de ter se mantido em patamar superior a novembro do ano passado (21%).
Em média, as contas estão atrasadas em 57,6 dias. Do total dos inadimplentes, 40,6% estão com suas contas em atraso há mais de 90 dias. O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas também recuou para 6,6%. As proporções eram 7,3% em outubro deste ano e 6,8% em novembro do ano passado.
Segundo nota divulgada pela CNC, “apesar da moderação no consumo, a elevação do custo do crédito e a redução dos ganhos reais dos salários têm mantido o nível de endividamento das famílias em patamares elevados”.